Espaço dos leitores

Por Carlos Esperança - novembro 28, 2007

Dom Quixote e Sancho Pança

Candido Portinari (Brasil)

Comentários

Brown não vem à cimeira UE/África em Lisboa devido à presença de Mugabe.

Das declarações dos nossos responsáveis políticos só lamento que se tenha dito «preferir que Mugabe não viesse». Afinal quem boicota é a Inglaterra, não é verdade? Para mais, o convite foi formalizado a todos os presidentes, não se retira agora a passadeira vermelha, quer-me parecer...

Que maturidade política é esta do boicote diplomático (que os EUA tanto apreciam), se até os vemos à mesa com sauditas e afins?

quarta nov. 28, 09:50:00 da manhã

Anónimo disse…

Carlos Esperança

O Senhor é curioso, corrupto é o outro porque é do PSD, do Vilar não se pode falar porque é do PS...

Não tenho qualquer obsessão, falar do presidente da concelhia do PS, é lógico, diz-me respeito, sou de Coimbra.

O CE não entende assim, pensa que os meus comentários são perseguição, errado, o PS, em Coimbra, vai de mal a pior, toda a gente sabe.

Bem, vou continuar andando por aqui, enquanto o democrata Esperança deixar.

Ter Nov 27, 03:14:00 PM

quarta nov. 28, 01:57:00 da tarde

e-pá! disse…

A situação no Libano é explosiva.
O sec-Geral da ONU Ban Ki-moon, regressado do Líbnao há cerca de 15dias, diz que "O País está à beira do abismo".

O espectro de uma guerra civil paira de novo sobre o Líbano.
O mandato do presidente libanês Emile Lahoud terminou e não há consenso sobre o seu sucessor.
Há a hipótese de colocar um militar na vacatura de Lahoud - o general Michel Suleiman, que reuniria o mínimo consenso (externo - Síria e EUA).

De resto, o País está dividido em 2 campos:
sunita, actualmente no governo; e cristão maronitas que deveriam eleger o próximo presidente.
Estes 2 campos mostram-se inconciliáveis e vitimas de um bloqueio constitucional.
No meio disto, não esquecer o Hezbollah e claro os interesses israelitas e sírios.
Mais uma vez, face a face, os ingredientes necessários e suficientes para um novo conflito.

Temos lá uma Companhia de Engenharia militar que poderá a curto prazo estar confrontada com uma situação intolerável:
ou, um duplo governo;
ou, sem governo.

quarta nov. 28, 02:32:00 da tarde

Camarelli disse…

Da Bolívia também nos chegam lições de democracia:

«Con “violencia extrema”, grupos de choque de jóvenes armados con palos y trozos de cable, “controlados por el Comité Cívico de Pando y la prefectura” local, obligaron hoy a la población a acatar el primer día del paro de 48 horas decretado por el Consejo Nacional por la Democracia (Conalde), contra medidas del gobierno del presidente boliviano, Evo Morales, la aprobación “en grande” el pasado fin de semana del proyecto de Constitución por parte de la Asamblea Constituyente y ante la “represión” en Sucre.»

(aqui: http://www.jornada.unam.mx/2007/11/28/index.php?section=mundo&article=036n1mun )

«represión» essa que fez 4 mortos, um deles foi um polícia por linchamento popular e cujo corpo está desaparecido. No culminar dessas «pacíficas» demonstrações da oposição (que paralizou o senado boliviano por 3 meses boicotando centenas de leis do governo), após a aprovação compulsiva da nova Constituição por meio do sequestro militar do senado, a polícia teve de fugir da cidade pois toda a infraestrutura da protecção civil foi destruída (incluindo os bombeiros!) pela turba amotinada que não se contentou e libertou uma centena de presidiários que agora deambulam pela cidade de Sucre.

Apesar dos apelos da população arrependida, o comando da polícia não quer regressar porque para além de não haver infraestrutura (há armas na rua roubadas das esquadras incendiadas) não confia nos responsáveis políticos locais que desde o início incitam à revolta.

Estes acontecimentos foram em Sucre, capital constitucional (mas não plena) da Bolívia, onde se reúne o senado, a região mais rica. Neste país a desigualdade na distribuição da riqueza é até geográfica: a capital política, La Paz, situa-se na região mais pobre, onde se concentra a maioria da população indígena.

De facto, a América Latina é um barril de pólvora e não falta quem acenda rastilhos para manter o estado das coisas.

NOTA: Na Bolívia o governo não detém a maioria do Senado e como tal necessita de se coligar com outros partidos. A pretexto de uma questão lateral sobre a capitalidade da cidade de Sucre (que a perdeu para La Paz numa crise de há mais de um século), a oposição no senado praticamente bloqueou o país impedindo sistematicamente todas as importantes reformas que compõem as principais promessas de Evo Morales, pelas quais foi eleito, incluindo a reforma Constitucional, que será submetida a referendo após discussão na especialidade. Os governadores dos estados mais ricos decretaram uma greve nacional, mas pelos vistos estão a precisar da ajuda de uns vândalos munidos de paus para impor a sua "democracia".

quarta nov. 28, 04:59:00 da tarde

Anónimo disse…

Investigação: Financiamento partidário
PS recebeu dinheiro de empreiteiros

Durante dois anos, a Polícia Judiciária de Coimbra investigou à lupa os negócios de Luís Vilar, dirigente e autarca socialista naquela cidade. E descobriu que o vereador, sem pelouro e sem ordenado na Câmara, conseguiu nos últimos anos amealhar uma fortuna invejável. No processo, que o CM consultou, é evidenciado que Vilar era o homem do “dinheiro” em Coimbra, o principal “financiador” do PS, ao ponto de Vítor Baptista, candidato à presidência, precisar que aquele fosse avalista da sua campanha. Foi feita uma livrança de 100 mil euros para que a mesma se concretizasse, tendo ainda Vilar emprestado 20 mil euros ao candidato a presidente. Os negócios foram investigados e embora o MP acabasse por propor o arquivamento de muitos destes casos, uma verdade tornou-se evidente. As cumplicidades no poder local geram compadrios difíceis de entender.

quarta nov. 28, 11:56:00 da tarde

Anónimo disse…

Exclusivo CM

Câmara pagou fuga de Fátima para o Brasil

Fátima Felgueiras custeou a sua fuga para o Brasil quando ignorou o mandado do Tribunal da Relação de Guimarães que determinava a sua prisão ...

quinta nov. 29, 07:25:00 da tarde

Anónimo disse…

Mas que m**** de país é este ?

quinta nov. 29, 07:26:00 da tarde

Anónimo disse…

18 mil euros
Pedroso com avença do ME

O advogado João Pedroso foi contratado pelo Ministério da Educação (ME) para fazer o levantamento das leis sobre Educação e um manual na área. Segundo o Rádio Clube, a avença inicial era de 1500 euros mensais.

Em Maio, o prazo do contrato findou e a tutela acertou nova prestação de serviços no valor de 18 mil euros mensais. O ME diz que houve “um erro de avaliação” na atribuição inicial da verba

quinta nov. 29, 10:23:00 da tarde

Anónimo disse…