A Madeira e a República
O deputado social-democrata Gabriel Drumond defendeu hoje a independência da Madeira se a revisão constitucional de 2009 não acolher as propostas da Assembleia Regional de aumentar as suas competências legislativas.
Não se pode dizer que o deputado social-democrata seja uma inteligência, uma pessoa civilizada ou um político avisado, mas não é seguramente o asno que zurra, um solípede que relincha ou um cabotino esquizofrénico. Doutro modo, Alberto João Jardim não o nomearia para as funções. É, quando muito, um miserável fascista, um rançoso separatista ou as duas coisas juntas.
O cavalheiro, para usar a expressão do sátrapa insular, sabe o que diz e, sabendo, ousa insultar a lei fundamental do País, desafiar o Governo da República e apelar à secessão. Não o assusta o crime que comete, a bravata que exibe ou o despautério que debita.
Portugal é que não pode fingir que não o ouve, ignorar a ameaça e manter-se indiferente à chantagem. O Presidente da República tem a obrigação de zelar pelo cumprimento da Constituição que jurou perante Jaime Gama.
Ou o deputado do PSD/M é considerado inimputável ou a lei tem de ser cumprida. Se a Madeira é Portugal não se podem permitir tais afrontas a quem exerce funções públicas. Doutro modo, se o silêncio de quem tem obrigações ao mais alto nível se mantiver, só resta aos portugueses pedir a independência de Portugal. Já.
Estamos todos fartos dos insultos madeirenses, de quem morde a mão que lhes dá apoio. Portugal tem condições para sobreviver com os Açores. Queremos ser independentes.
Não se pode dizer que o deputado social-democrata seja uma inteligência, uma pessoa civilizada ou um político avisado, mas não é seguramente o asno que zurra, um solípede que relincha ou um cabotino esquizofrénico. Doutro modo, Alberto João Jardim não o nomearia para as funções. É, quando muito, um miserável fascista, um rançoso separatista ou as duas coisas juntas.
O cavalheiro, para usar a expressão do sátrapa insular, sabe o que diz e, sabendo, ousa insultar a lei fundamental do País, desafiar o Governo da República e apelar à secessão. Não o assusta o crime que comete, a bravata que exibe ou o despautério que debita.
Portugal é que não pode fingir que não o ouve, ignorar a ameaça e manter-se indiferente à chantagem. O Presidente da República tem a obrigação de zelar pelo cumprimento da Constituição que jurou perante Jaime Gama.
Ou o deputado do PSD/M é considerado inimputável ou a lei tem de ser cumprida. Se a Madeira é Portugal não se podem permitir tais afrontas a quem exerce funções públicas. Doutro modo, se o silêncio de quem tem obrigações ao mais alto nível se mantiver, só resta aos portugueses pedir a independência de Portugal. Já.
Estamos todos fartos dos insultos madeirenses, de quem morde a mão que lhes dá apoio. Portugal tem condições para sobreviver com os Açores. Queremos ser independentes.
Comentários
Gabriel Drumond justificou a sua posição, por considerar que o Governo da República “tem um ódio ao povo madeirense e atenta contra a unidade nacional e em resposta a isto tem que haver consequências”.
“É um país que nos trata brutamente, rouba-nos e nos trata à sapatada”, considerou o deputado regional, referindo que o povo madeirense deve escolher qual o rumo que quer seguir.
Finalmente, eles querem a independência, Madeira independente, já...estamos fartos deles.
«Finalmente, eles querem a independência, Madeira independente, já...estamos fartos deles».
RE: Nós é que queremos a independência, eles só fazem chantagem e são insolentes.
Claro que isto não se aplica a magníficos madeirenses cuja postura cívica é impecável. Tenho vários amigos destes.
Mais uma jogada - sem dúvida com mútuo acordo entre ambos - para sacar mais algum do OE.
Falta saber o quê...
Nada se passa no PSD da Madeira sem o beneplácito de Jardim.
Portanto, não vale a pena iludir estas tão graves declarações e interpelar aqui e acolá, para passar o tempo.
Sobre esta afronta há, necessáriamente, contas a ajustar. Não com um soldado. O melhor é dirigir-se directamente ao comandante, ao verdadeiro responsável, e questioná-lo, responsabilizá-lo, etc. Afinal, até é membro do Conselho de Estado.
Adenda: como madeirense de nascimento, de avanço, reivindico, na inverosímel circunstância de se verificar a independência da Madeira, o estatuto de dupla nacionalidade.
MAIS!? PARA QUÊ?.
Sou PORTUGUÊS, prezo-me de tal, e assim também muito prezo os MADEIRENSES e os AÇOREANOS que TAMBÉM O SÃO. Agora se na Madeira há Dirigentes Regionais que querem a Independência (será ?; ou mais regabofe finaceiro?), que paguem primeiro o que devem à República Portuguesa da qual fazem parte.
EU pago os meus Impostos, e as dívidas à Banca.(ponto final)