Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Não foi isso que anunciou quando saíu do Governo (demitido) e, no seguimento do desaire, o eleitorado o rejeitou?
Depois, deixou-se ficar por aí, à espera de "lixar" o Ribeiro e Castro.
Agora já não deve precisar das fotocópias. Tem outras coisas para fazer.
Então, em vez de explicações estapafúrdias, que as devolva ao Ministério da Defesa.
60.000 mil papéis? Documentos "pessoais" produzidos ou recebidos nuns escassos meses em que foi Min. da Defesa?
À razão de quantos por dia, ou melhor, por hora, para não chegarmos ao minuto...
Com aqueles trejeitos em frente às Câmaras da TV não nos estará a chamar tolos?
Como dizia Francois Mauriac:
"Qualquer um sabe proferir palavras enganadoras; as mentiras do corpo exigem outra ciência."
Pq não 55.000 ou 65.000.
Mais uma atordoada deste governo men*****
Há muitos outros políticos, mais duvidosos que este, não dizem nada a ninguém e vão-se abotoando...na área deste governo, são mais que muitos.
Segundo o Expresso são mais de 600.000 páginas. Repito: 600.000.
Equivalentes a 2.000 livros de 300 páginas cada um.
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Lembrete ao úiltimo anónimo do costume:
O post é sobre Paulo Portas. O «Espaço dos leitores» está disponível.
Segundo penso a tal Celeste é que foi a mulher de mão de Paulo Portas. Ela e o seu director da PJ Adelino Salvado (violador do segredo de justiça e assassino político de Ferro Rodrigues).
Foi graças às preces do Senhor Doutor Paulo Portas a Nossa Senhora de Fátima que, milagrosamente, o fuel do "Prestige" ficou para espanhóis e franceses, deixando incólume a costa da nossa gloriosa mas tão maltratada Nação.
Bem haja, Paulo Portas.
Quanto à polémica das cópias, pois parece-me que o Senhor em causa está acima de qualquer suspeita.
Ora aqui está exactamente a essência de qualquer religião. O que seria santo e justo era que N. Sra. aspirasse a mancha e a levasse, sei lá, para o Céu, onde não falta espaço e ninguém fica doente. Agora empurrá-la para os espanhois...estes já não são filhos de N. Sra.? Merecem castigo? Há uma N. Sra. só para Portugal? Esta N. Sra. é a mãe de Cristo ou será uma sua comadre? Estou a ver que isto é demasiado confuso para a minha pobre cabeça.
Paulo Portas, no seu maquiavelismo, apenas quis manchar a reputação da Senhora de Fátima junto dos espanhóis.
O «Pai de família» na sua pia adoração à Virgem nem se deu conta do mercado que PP alienou a Fátima.
Se isto não fosse trágico nos seus contornos e consequências, até dava para rir, e muito. Oh, se dava...
«De vez em quando há uns ruídos à volta de Paulo Portas, e alguns bem importantes, a exigirem uma investigação. Sempre me perguntei de que estranha protecção beneficia. Em tempos julguei ser sua protectora a Celeste merceeira, mas agora não me parece.A não ser que seja Nossa Senhora, a quem ele rezou muito, e que, segundo as suas palavras, afastou para Espanha a mancha de crude, livrando-nos assim de tamanha catástrofe.»
Sou uma mulher de causas. Entendo que todos temos várias missões na vida e pelos vistos a minha, agora, é aliviar as suas tensões. Assim sempre dá algum descanso ao Sócrates e ao Carlos Esperança e pode ser que, com sorte, apareça mais alguém contra quem destilar os seus ódios.Para já, diverte-me, assim que me cansar, deixo de lhe responder.
É verdade, por acaso você não se chama balbino, caldeira, ou qualquer coisa desse género?
«Que pessoa tão infeliz, só pode morrer cedo e vítima do seu próprio veneno»
Anocas... Anocas... Você é que se ofereceu para aliviar as minhas tensões, ou já se esqueceu?
Como eu lhe disse, noutra ocasião, o ódio e a inveja que você me apontou não passavam de projecções da sua própria personalidade, como se comprova agora com o Portas. Ou será que o Portas merece ser investigado e o Sócrates e as suas trafulhices (como é o caso da sua «licenciatura») já não merecem?
Pois é, minha amiga, todos temos os nossos ódios de estimação...
PS: Ainda bem que está divertida porque eu também lhe acho piada. Se é que me estou a fazer entender...