O embaixador dos EUA em Lisboa criticou ontem, em termos nada diplomáticos, a decisão do Estado português de reduzir a sua presença militar no Afeganistão.
Nem o embaixador dos EUA costuma dizer uma para a caixa. (aliás, pensei que já tinha abalado...)
Nem Sócrates abriu o bico... (A decisão é do Conselho Superior de Defesa Nacional e tem "barbas"...)
E a Companhia de soldados portugueses continua no Afeganistão...(até Agosto?)
Bom sinal, era antecipar a vinda!
Anónimo disse…
e-pá! «a Companhia de soldados portugueses continua no Afeganistão)» Com menos um desde esta semana. Esta manhã, depois de folhear o DN e o Público no clube de oficiais do comando da FA em Monsanto, decidi que era dia para comprar o Público. Com uma página inteira sobre um dos nossos rapazes no Afeganistão. O soldado falecido sexta passada. Na tabacaria do bairro, de um antigo pára-quedista, resolvi comprar o CD do Público (Adriano Correia de Oliveira). Lá estava a mesma canção dos anos 60 "menina dos olhos tristes". Embora hoje como voluntários, exactamente o mesmo drama de sempre para a família do militar acabado de regressar... Para um funeral hoje em Gaia, de um jovem de 22 anos. Ao serviço dos pavões de sempre.
Nunca deviam ter ido soldados portugueses para o Afeganistão, nem para o Iraque...
Portugal, antes de de ser solidário militarmente, tem de resolver internamente, os problemas dos ex-combatentes da guerra d'África.
Há muitos ex-militares portugueses que sofreram e contínuam a sofrer, enquanto este governo assobia para o lado.
Há uma grande diferença entre os militares de antes do 25 de Abril e os d'agora, os primeiros eram obrigados a ir para a guerra, os d'hoje, vão por causa da aventura e do dinheiro...
«Agora, com pena o digo, não tenho qualquer dúvida que [Marcelo Rebelo de Sousa] vai ficar na História como o pior presidente de todos». (Lida no blogue Causa Nossa, Vital Moreira)
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
(aliás, pensei que já tinha abalado...)
Nem Sócrates abriu o bico...
(A decisão é do Conselho Superior de Defesa Nacional e tem "barbas"...)
E a Companhia de soldados portugueses continua no Afeganistão...(até Agosto?)
Bom sinal, era antecipar a vinda!
«a Companhia de soldados portugueses continua no Afeganistão)»
Com menos um desde esta semana.
Esta manhã, depois de folhear o DN e o Público no clube de oficiais do comando da FA em Monsanto, decidi que era dia para comprar o Público.
Com uma página inteira sobre um dos nossos rapazes no Afeganistão. O soldado falecido sexta passada.
Na tabacaria do bairro, de um antigo pára-quedista, resolvi comprar o CD do Público (Adriano Correia de Oliveira). Lá estava a mesma canção dos anos 60 "menina dos olhos tristes".
Embora hoje como voluntários, exactamente o mesmo drama de sempre para a família do militar acabado de regressar...
Para um funeral hoje em Gaia, de um jovem de 22 anos.
Ao serviço dos pavões de sempre.
Portugal, antes de de ser solidário militarmente, tem de resolver internamente, os problemas dos ex-combatentes da guerra d'África.
Há muitos ex-militares portugueses que sofreram e contínuam a sofrer, enquanto este governo assobia para o lado.
Há uma grande diferença entre os militares de antes do 25 de Abril e os d'agora, os primeiros eram obrigados a ir para a guerra, os d'hoje, vão por causa da aventura e do dinheiro...