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Assim vai o meu país … (Ao correr das teclas) – 02/09/2024
Por
Carlos Esperança
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Marcelo e Montenegro, o Sr. Feliz e o Sr. Contente, acompanhados do outro que o golpe urdido no Palácio de Belém com a PGR levou à presidência da AR, foram ontem prestar justas homenagens às vítimas do trágico acidente de helicóptero no rio Douro. Podiam ter evitado atrasar a missa para exibirem na igreja a compunção aos familiares e ao País, mas a laicidade é a vítima dos tartufos de uma República laica. Eles são assim! Ontem, só às 23 horas pude ver os programas que desejava, agora que aprendi a fazê-lo. Vi o bruxo de Fafe, alter ego do PR e possível sucessor na homilia semanal do costume. Falou de forma ligeira da gravidade do roubo dos computadores no próprio Ministério da Administração Interna porque ficava para o humor de Ricardo Araújo Pereira (RAP) que no mesmo canal teria depois o seu programa. Referiu-se ao discurso de Pedro Nuno dos Santos como brilhante e eficiente por ter conseguido afastar a pressão da AD para aprovar sem condições o OE/2025. Também considerou igual...
Curiosidades
Por
Carlos Esperança
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Comentários
Podemos interrogar-nos se ao longo do seu exercício não teria já perdido o apoio popular. Mas isso seria uma questão a escrutinar.
Na verdade, o que temos assistido na UE, é que aqueles que - de alguma forma - perderam a confiança do eixo Paris/Berlim, acabam substituídos por figuras eminentemente técnicas...impostas por motivações ligadas a questões orçamentais financeiras (os labirínticos "mercados") relacionadas com o "peso" da sua dívida externa e o elevado deficit orçamental.
Foi assim na Grécia e agora sucede o mesmo em Itália.
Berlusconi cai porque claudicou na cimeira do G 20 ao aceitar a supervisão do FMI e ao curvar-se perante as pressões de Sarkozy e Merkel.
Portugal e a Espanha são casos com outro enquadramento mas, na realidade, apresentam muitos pontos de contacto embora, pelo meio, existam crises políticas (artificialmente alimentadas) seguidas de processos eleitorais (já realizados ou a realizar)...
Mas para reter fica uma intrigante questão.
Quem não seguir os ditakts do “eixo Merkozy”, dura pouco.
E deste modo se perverte (subordina) os regimes democráticos, aos interesses dos "mercados" ou, se quisermos, do Mundo financeiro. Bem, falta acrescentar, em nome da “estabilidade do euro” que, como temos assistido, todos os dias é posta em causa.
Nem sempre as boas notícias têm, por detrás, bons motivos.