Eleições Gerais em Espanha: a retumbante vitória da Direita.
A esmagadora vitória do PP e de Mariano Rajoy , isto é, a estrondosa viragem à direita do eleitorado, nas eleições gerais em Espanha, é mais um resultado fabricado pela crise (orçamental, da dívida externa, da recessão económica e do desemprego). link
Rajoy é um corredor de fundo da política espanhola (está na política há 30 anos) e muito embora se trate de um líder sem carisma, sem dotes oratórios e um ilustre desconhecedor de questões financeiras, à 3ª. tentativa, conseguiu mais por erosão do PSOE do que por mérito próprio das suas propostas – vagas e/ou ocultas - mobilizar os espanhóis em torno da ideia de mudança.
O novo presidente do Governo espanhol estará confrontado com tremendos desafios políticos, económicos e financeiros, que a evolução dos juros das obrigações nos mercados, nos últimos 4 dias, mostra serem preocupantes.
A Espanha é a 4ª. economia da UE e, como sabemos, tratando-se de um grande barco, enfrenta uma enorme tormenta. Uma taxa de desemprego acima dos 22 % (45% para os jovens) é um cabal exemplo que define os contornos da dramática situação.
Rajoy, viveu toda a campanha eleitoral escondido por detrás de uma constante e calculada ambiguidade. A partir de amanhã (embora só tome posse em Dezembro) terá que trazer à luz do dia os planos de medidas urgentes que adoptará para a Espanha sair da crise. Não pode, por ora, contar com outros apoios, nomeadamente, de uma Europa em desagregação e de um PSOE brutalmente castigado e atirado para uma cura de oposição (não está “amarrado” a quaisquer pactos - de regime ou de auxílio externo).
O que está em causa, neste tipo de alternância democrática, em tempos de crise, é sempre o mesmo: reformas “estruturais” (do Estado Social, do mercado de trabalho, do regime fiscal, da Administração Pública e do sistema financeiro). As receitas para combater esta crise é que podem ser diferentes embora, para já, nada o faça adivinhar.
Rajoy é um corredor de fundo da política espanhola (está na política há 30 anos) e muito embora se trate de um líder sem carisma, sem dotes oratórios e um ilustre desconhecedor de questões financeiras, à 3ª. tentativa, conseguiu mais por erosão do PSOE do que por mérito próprio das suas propostas – vagas e/ou ocultas - mobilizar os espanhóis em torno da ideia de mudança.
O novo presidente do Governo espanhol estará confrontado com tremendos desafios políticos, económicos e financeiros, que a evolução dos juros das obrigações nos mercados, nos últimos 4 dias, mostra serem preocupantes.
A Espanha é a 4ª. economia da UE e, como sabemos, tratando-se de um grande barco, enfrenta uma enorme tormenta. Uma taxa de desemprego acima dos 22 % (45% para os jovens) é um cabal exemplo que define os contornos da dramática situação.
Rajoy, viveu toda a campanha eleitoral escondido por detrás de uma constante e calculada ambiguidade. A partir de amanhã (embora só tome posse em Dezembro) terá que trazer à luz do dia os planos de medidas urgentes que adoptará para a Espanha sair da crise. Não pode, por ora, contar com outros apoios, nomeadamente, de uma Europa em desagregação e de um PSOE brutalmente castigado e atirado para uma cura de oposição (não está “amarrado” a quaisquer pactos - de regime ou de auxílio externo).
O que está em causa, neste tipo de alternância democrática, em tempos de crise, é sempre o mesmo: reformas “estruturais” (do Estado Social, do mercado de trabalho, do regime fiscal, da Administração Pública e do sistema financeiro). As receitas para combater esta crise é que podem ser diferentes embora, para já, nada o faça adivinhar.
Tratando-se de uma crise sistémica a margem de manobra de Rajoy é apertada. Vamos esperar para ver.
Comentários
na Direita?!Não é de causar espanto
pois o Zapatero,tal como Mário Soares também pôs o socialismo na gaveta.