OE 2012: feitiços e feiticeiros…
Na proposta de OE 2012 concebida pelo Governo da coligação PSD/CDS propunha-se que as actividades culturais fossem taxadas com 23% de IVA (a taxa máxima).
Ao que parece quando tomaram conta da brutalidade do aumento e completamente divorciado dos seus efeitos, nomeadamente, de um inevitável condicionamento da acessibilidade aos “produtos culturais” (para usarmos uma linguagem recorrente) o Governo - através do Secretário de Estado da Cultura – resolveu manter a taxa do livro nos 6%.
Quanto às restantes actividades culturais afirmou que o “assunto estava em aberto”…
Ontem, a mesma coligação PSD/CDS - agora no Parlamento - resolveu taxar as actividades culturais (que até aqui estavam taxadas a 6%) pelo IVA intermédio (13%). link
Ao que parece quando tomaram conta da brutalidade do aumento e completamente divorciado dos seus efeitos, nomeadamente, de um inevitável condicionamento da acessibilidade aos “produtos culturais” (para usarmos uma linguagem recorrente) o Governo - através do Secretário de Estado da Cultura – resolveu manter a taxa do livro nos 6%.
Quanto às restantes actividades culturais afirmou que o “assunto estava em aberto”…
Ontem, a mesma coligação PSD/CDS - agora no Parlamento - resolveu taxar as actividades culturais (que até aqui estavam taxadas a 6%) pelo IVA intermédio (13%). link
Na realidade, depois de tantos malabarismos lá conseguiram duplicar o valor do IVA.
Resta-nos aguardar que a mesma coligação venha, à posteriori, vangloriar-se de - apesar de não existirem “almofadas” orçamentais - possuir uma "enorme" sensibilidade para as questões culturais facto que, supostamente, todos os portugueses deveriam estar agradecidos e reconhecidos.
Deste modo, os “coligados” onde quer que actuem (no Governo ou na AR) criam ab initio o problema, embrulham-se pelo meio e tratam de arranjar uma saída como magnânimos mecenas da cultura.
Na verdade, ao duplicar a taxação (de 6 para 13%) quererão vender a imagem que a “baixaram” de 23 para 13%.
Isto é, fazem a macumba, impingem a panaceia e esperam que não saibamos onde está a peçonha… .
Deste modo, os “coligados” onde quer que actuem (no Governo ou na AR) criam ab initio o problema, embrulham-se pelo meio e tratam de arranjar uma saída como magnânimos mecenas da cultura.
Na verdade, ao duplicar a taxação (de 6 para 13%) quererão vender a imagem que a “baixaram” de 23 para 13%.
Isto é, fazem a macumba, impingem a panaceia e esperam que não saibamos onde está a peçonha… .
Feitiços da política de Direita!
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