Portugueses, timorenses e Cavaco
Os portugueses e os timorenses são mesmo povos irmãos. Ambos
adoram que Cavaco permaneça em Díli. Só nos afastamos no regresso, os
timorenses continuarão felizes.
Para os anticavaquistas, um grupo de portugueses que aumenta
ao ritmo da população de Timor-Leste, este périplo constitui um desperdício
para o erário público. A comitiva nem esperou pelos pastéis de nata com recheio
de cerejas, uma iniciativa comercial com que o Fundão quis entrar no cluster dos pastéis de nata. Podiam ser
objeto de promoção no Oriente.
Deixemos de ser derrotistas. É bonito ver o PR aclamado pelo
povo. Em Timor. Este presidente faz falta. A Pátria, sem ele, é como um funeral
sem viola.
Houve quem insinuasse que a viagem, com evidente sentido patriótico,
foi um pretexto para fugir às vaias no estádio do Jamor durante a disputa futebolística
da Taça de Portugal. Pura intriga. A comunicação social anunciou que a visita à
Indonésia, além do interesse económico, se destina a retribuir a viagem de
Sukarno a Portugal em 1960.
Eu julgava que as dívidas de cortesia eram como as outras,
prescreviam com o tempo, além de Sukarno ter sido um ditador e continuar morto
desde 1970. Afinal, a diplomacia manda retribuir as viagens alheias, mesmo as
de dignitários em adiantado estado de defunção. Só agora percebi as viagens de Paulo
Portas ao Vaticano, foi para retribuir a visita do cardeal Guido de Vico a D. Afonso
Henriques.
Era destas coisas que se devia encarregar o Fernando Lima,
agora que o problema das escutas está definitivamente esquecido. Devia avisar o
PR de que Sukarno extinguiu os partidos políticos e, com ele, não havia
efetivamente alternância de poder. Não devemos confundir a dívida do PR
português para com o falecido presidente indonésio com o estudo de outras
formas de democracia.
Temos motivos de orgulho. A fraude fiscal, numa operação de mais
de mil milhões de euros, descoberta com a ajuda de Duarte Lima, mostra que não
somos pelintras. E quantos países se podem orgulhar de queimar 19 toneladas de
velas, num só dia, como aconteceu em Fátima no último 13 de maio?
Se não somos os maiores, vamos a caminho. Da Grécia.
Comentários
aqui os timores são todos putogoeses mesmo os timores arraçados de cigano e arraçado de choco frite alguns inté têm olhes berdes e azules
cavaque oviamente é all gharbiu e logo nã é putogoês
esperança tal como saudade é putogoesa
carlos cruz tamém tal como o eurro 2004
logo faz todo o sentido somos todos putogoesestimoratos e en'ses
excepto cavaco e o tabaco que sã importados...yeah meu
gande alle go ria
Estou a falar de Sukarno que visitou Portugal em 1960 e morreu em 1970.