Andam a brincar com o fogo


A escalada de violência, na guerra da Síria, com terroristas bons e terroristas maus, com alinhamentos geoestratégicos pavorosos, enquanto extermina o povo e destrói um país, está a conduzir o mundo para o confronto global.

A Turquia, um país que desliza para a sharia sob a repressão pia de Erdogan, o político que viu sucessivamente prorrogado o alvará de islamita moderado, é hoje um problema para a Europa e a Nato, depois de apelidado de democrata-islâmico o partido do biltre, à semelhança das democracias-cristãs, hoje também a resvalarem para o autoritarismo.

O Mediterrâneo é hoje o sarcófago de desgraçados e famintos imigrantes que buscam na Europa um destino de paz e salvação, e os que escapam vêm partilhar o drama de quem foge à guerra com quem teme que a guerra venha com eles.

A falta de uma autoridade mundial forte, alheia aos interesses do petróleo, das armas e das drogas, transportou para as fronteiras que criadas a desregulação que foi imposta à economia. Por sua vez os povos tornaram-se peças de um xadrez mundial com vários tabuleiros e grupos de jogadores que mudam de lado.

Com o Planeta em vias de exaustação, com a explosão demográfica longe de controlo e governantes a navegar à vista, no mar revolto, as ondas de destruição ameaçam afundar as instituições, os países e o mundo.

Estamos à distância da primeira ogiva nuclear que caia numa cidade de um país que possa responder. E há cada vez mais loucos a chegarem ao poder pela via democrática!

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