O que o País deve ao estadista Passos Coelho (PPC)
Portugal, um país onde o analfabetismo foi a chaga que a monarquia legou à República e o salazarismo benzeu, reduzindo a escolaridade a três e quatro anos, respetivamente, para ‘meninas’ e ‘meninos’, sem misturas, [a coeducação é perigosa para a alma e um risco para a família], não tem pelo conhecimento o interesse que a fé desperta.
É no quadro da fé que se insere o culto a Passos Coelho, o epifenómeno da política, que chegou a primeiro-ministro e se mantem como líder da direita portuguesa. O exemplo é o paradigma de quem deseje fazer carreira na política ou nos negócios. A boa presença física e a formação contínua na JSD abrem portas aos negócios e à política.
Pode-se protelar os estudos, esperar por uma idade em que os professores se apiedem ou enlevem, para dar um curso a um retardatário que a política formou. Haverá sempre um Ângelo para dar um emprego pouco exigente e amigos a facilitarem os fundos para uma empresa de formação em exóticas qualificações para tráficos regionais. Aéreos. Pode-se esquecer o pagamento de prestações à Segurança Social, desde que não se reneguem as fidelidades a Relvas, Meneses ou Marco António e se disponha de um PR dócil.
PPC mostrou aos jovens como se pode ser primeiro-ministro, com preparação adquirida na JSD, governar um país sem passar por uma junta de freguesia ou município e ter no currículo a experiência falhada na gestão da Tecnoforma.
Portugal aprendeu com PPC que se pode governar com parcos conhecimentos e fortes ressentimentos. O rancor ao 25 de Abril, oriundo da escola cavaquista, o desprezo pelo 5 de Outubro, cultivado na indigência cívica, e a adulação dos poderosos, louvada pela comunicação social, estão na base do sucesso. As cumplicidades e os interesses fazem o resto.
O País deve a PPC a mudança de paradigma na definição de estadista, e o Governo a sua tranquilidade.
É no quadro da fé que se insere o culto a Passos Coelho, o epifenómeno da política, que chegou a primeiro-ministro e se mantem como líder da direita portuguesa. O exemplo é o paradigma de quem deseje fazer carreira na política ou nos negócios. A boa presença física e a formação contínua na JSD abrem portas aos negócios e à política.
Pode-se protelar os estudos, esperar por uma idade em que os professores se apiedem ou enlevem, para dar um curso a um retardatário que a política formou. Haverá sempre um Ângelo para dar um emprego pouco exigente e amigos a facilitarem os fundos para uma empresa de formação em exóticas qualificações para tráficos regionais. Aéreos. Pode-se esquecer o pagamento de prestações à Segurança Social, desde que não se reneguem as fidelidades a Relvas, Meneses ou Marco António e se disponha de um PR dócil.
PPC mostrou aos jovens como se pode ser primeiro-ministro, com preparação adquirida na JSD, governar um país sem passar por uma junta de freguesia ou município e ter no currículo a experiência falhada na gestão da Tecnoforma.
Portugal aprendeu com PPC que se pode governar com parcos conhecimentos e fortes ressentimentos. O rancor ao 25 de Abril, oriundo da escola cavaquista, o desprezo pelo 5 de Outubro, cultivado na indigência cívica, e a adulação dos poderosos, louvada pela comunicação social, estão na base do sucesso. As cumplicidades e os interesses fazem o resto.
O País deve a PPC a mudança de paradigma na definição de estadista, e o Governo a sua tranquilidade.
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