A Espanha e a Lei da Memória Histórica

O governo de Rodrigo Zapatero (PSOE) retirou 570 dos 705 símbolos catalogados, da ditadura. O Governo de Mariano Rajoy (PP), não retirou um único símbolo em 5 anos.

Em Alicante, o governo local foi obrigado a repor o nome de «Divião Azul» na Praça da Liberdade, uma decisão judicial a impedir a democratização e a restaurar a homenagem ao fascismo.

Franco continua sepultado no Vale dos Caídos, ofensa só comparável a uma impensável glorificação de Hitler na Alemanha ou de Mussolini em Itália.

O Supremo Tribunal, que suspendeu o impoluto juiz Baltasar Garzón, o mais destacado juiz na luta contra o terrorismo, narcotráfico, crimes contra a Humanidade e corrupção económica e política, parece manter-se como órgão franquista onde os juízes sentem a nostalgia do maior genocida ibérico de todos os tempos.

No país onde a monarquia é a herança imposta por Franco e o PP não se diferencia da Falange, a democracia está em permanente perigo e o regresso da ditadura à espera do colapso da UE.

Em valas comuns jazem por identificar, à espera de justiça, os corpos dos assassinados pela ditadura. Os fantasmas não atingem apenas o poder judicial, aparecem no Governo.

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