Que dia é este?
Reproduzem-se, mas nunca saberão o que é amar; mantêm a posse, e não sabem o que é ser livre; respiram, mas não vivem. Limitam-se a respeitar velhos códigos, a preservar preconceitos e a usar a violência, sem conhecerem o amor.
Não me peçam para respeitar crenças que discriminam e rebaixam a mulher, sociedades que lhes impedem a igualdade, hábitos cuja violência a atinge.
O combate a todas as formas de discriminação, públicas ou privadas, é uma batalha que cabe a todos, legisladores, políticos e professores, homens e mulheres, numa peleja sem descanso contra os interesses instalados e hábitos trogloditas.
Num ato de violência masculina não é apenas a mulher que é vítima, é a sociedade que permanece enferma.
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