Cimeira das Lajes – Ilha Terceira, 16 de março de 2003
Na tarde de hoje, há 14 anos, na base das Lajes, teve lugar a cimeira da guerra onde, em macabra encenação, foi anunciada a invasão do Iraque.
George W. Bush, Tony Blair e José Maria Aznar foram recebidos pelo mordomo luso, que fora a Londres ver as provas das armas químicas de Saddam Hussein, mentira que serviu de pretexto à agressão. Os sinistros cruzados já antes tinham decidido a invasão que ali fingiram acordar. Isso mesmo veio a ser confirmado num relatório parlamentar britânico.
Na Assembleia da República, em Portugal, o PSD e o CDS, então maioritários, votaram a participação no crime. Só não seguiu uma força militar, com desgosto de Paulo Portas, então ministro da Defesa, por oposição do honrado PR, Jorge Sampaio, invocando a sua qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas. A direita parlamentar e o seu governo avançaram então com um contingente da GNR.
Barroso, esse gigante da ética, videirinho e vil, havia de dizer, muito depois, que teve o apoio do PR, reincidindo em mais uma mentira que apenas reforçou a pusilanimidade do cúmplice.
Hoje, volvidos 14 anos, centenas de milhares de mortos e milhões de deslocados, são as vítimas desse crime cujos autores ficarão impunes.
A luta contra o esquecimento exige que se recordem os autores amorais da invasão que destruiu um país, destabilizou o Médio Oriente e perturba o Mundo.
Não podemos esquecer.
George W. Bush, Tony Blair e José Maria Aznar foram recebidos pelo mordomo luso, que fora a Londres ver as provas das armas químicas de Saddam Hussein, mentira que serviu de pretexto à agressão. Os sinistros cruzados já antes tinham decidido a invasão que ali fingiram acordar. Isso mesmo veio a ser confirmado num relatório parlamentar britânico.
Na Assembleia da República, em Portugal, o PSD e o CDS, então maioritários, votaram a participação no crime. Só não seguiu uma força militar, com desgosto de Paulo Portas, então ministro da Defesa, por oposição do honrado PR, Jorge Sampaio, invocando a sua qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas. A direita parlamentar e o seu governo avançaram então com um contingente da GNR.
Barroso, esse gigante da ética, videirinho e vil, havia de dizer, muito depois, que teve o apoio do PR, reincidindo em mais uma mentira que apenas reforçou a pusilanimidade do cúmplice.
Hoje, volvidos 14 anos, centenas de milhares de mortos e milhões de deslocados, são as vítimas desse crime cujos autores ficarão impunes.
A luta contra o esquecimento exige que se recordem os autores amorais da invasão que destruiu um país, destabilizou o Médio Oriente e perturba o Mundo.
Não podemos esquecer.
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