Não há regimes eternos
Assunção Cristas (AC) dixit
“As esquerdas não servem para o nosso país porque não têm nenhuma prova dada”. De facto, durante os 48 anos de fascismo e nos governos da democracia, a que a direita teve de submeter-se, deu abundantes provas, mas não foram boas nem originais.
Numa conferência sobre o tema da saúde, a líder do CDS acusou António Costa de querer “pintar o país de cor-de-rosa”.
[“A preocupação do CDS é mostrar que há alternativa”, com “foco no doente e seu bem-estar e não no sistema”, tanto no setor público como no privado], mas omite que o CDS votou contra o SNS e defendeu sempre o privado e o das Misericórdias.
AC, não tendo argumentos, usa a fé, não tendo ética, acusa sem factos, não sabendo que o passado do seu partido a obrigaria a ter algum pudor, expõe-se ao ridículo. Ela não faz política, usa a maledicência, não tem um programa, reza as orações, enquanto pensa nos negócios da família.
Depois da retumbante vitória contra Passos Coelho, Relvas, Cavaco e Marco António cujo voto secreto se virou contra eles, exigem-lhe agora uma vitória impossível. Claro que voltam. Marques Mendes, conselheiro de Estado escolhido pelo PR, encarrega-se disso. Aliás, a intromissão de Marcelo nos conflitos internos do PSD, por intermédio de jornalistas e do seu homem de mão, travestido de comentador político, encarregar-se-ão disso se não arranjarem melhores atores.
Rui Rio já teve de alterar o discurso e prometer lugares aos derrotados, que não serão excluídos, e agora é tempo de carregar no discurso contra o PS (o que é legítimo) e «Cavalgar a onda da contestação social», o que é perigoso.
Não são justas todas as greves e nem todas as exigências justas são possíveis de atender, mas é surpreendente que sejam os partidos que votaram contra o SNS, que ora sejam os mais exigentes e apoiem greves com que sabem poder destruí-lo e entregar aos privados e à caridade um direito de todos.
É fácil os trabalhadores destruírem as democracias com greves, frequentemente justas, mas é mais fácil às ditaduras destruírem umas e outras, e abolirem os direitos dos trabalhadores.
Apostila - O PR que, como deputado, votou contra o SNS, quer uma Lei de Bases com o acordo dos dois principais partidos!!! Um deles votou contra o SNS.
“As esquerdas não servem para o nosso país porque não têm nenhuma prova dada”. De facto, durante os 48 anos de fascismo e nos governos da democracia, a que a direita teve de submeter-se, deu abundantes provas, mas não foram boas nem originais.
Numa conferência sobre o tema da saúde, a líder do CDS acusou António Costa de querer “pintar o país de cor-de-rosa”.
[“A preocupação do CDS é mostrar que há alternativa”, com “foco no doente e seu bem-estar e não no sistema”, tanto no setor público como no privado], mas omite que o CDS votou contra o SNS e defendeu sempre o privado e o das Misericórdias.
AC, não tendo argumentos, usa a fé, não tendo ética, acusa sem factos, não sabendo que o passado do seu partido a obrigaria a ter algum pudor, expõe-se ao ridículo. Ela não faz política, usa a maledicência, não tem um programa, reza as orações, enquanto pensa nos negócios da família.
***
Rui RioDepois da retumbante vitória contra Passos Coelho, Relvas, Cavaco e Marco António cujo voto secreto se virou contra eles, exigem-lhe agora uma vitória impossível. Claro que voltam. Marques Mendes, conselheiro de Estado escolhido pelo PR, encarrega-se disso. Aliás, a intromissão de Marcelo nos conflitos internos do PSD, por intermédio de jornalistas e do seu homem de mão, travestido de comentador político, encarregar-se-ão disso se não arranjarem melhores atores.
Rui Rio já teve de alterar o discurso e prometer lugares aos derrotados, que não serão excluídos, e agora é tempo de carregar no discurso contra o PS (o que é legítimo) e «Cavalgar a onda da contestação social», o que é perigoso.
***
Não são justas todas as greves e nem todas as exigências justas são possíveis de atender, mas é surpreendente que sejam os partidos que votaram contra o SNS, que ora sejam os mais exigentes e apoiem greves com que sabem poder destruí-lo e entregar aos privados e à caridade um direito de todos.
É fácil os trabalhadores destruírem as democracias com greves, frequentemente justas, mas é mais fácil às ditaduras destruírem umas e outras, e abolirem os direitos dos trabalhadores.
Apostila - O PR que, como deputado, votou contra o SNS, quer uma Lei de Bases com o acordo dos dois principais partidos!!! Um deles votou contra o SNS.
Comentários