Os coletes amarelos portugueses
Apesar do fracasso, insistem, insistem, insistem, até terem êxito. Não têm um programa, apenas ódio à democracia; não têm reivindicações em que se revejam os cidadãos, têm slogans que plagiam os franceses; não têm gente, apesar da divulgação das redes sociais onde os fascistas circulam nos esgotos; não têm porta-vozes, têm primatas que grunhem “não fizemos o 25 de Abril para isto”, como se a liberdade fosse conquistada por eles, insultando quem arriscou a vida e libertou o país da ditadura que gostariam de restaurar.
O Correio da Manhã, sempre atento à publicidade das tragédias, anuncia que estiveram presentes no Marquês de Pombal cerca de 60 coletes amarelos, informação repetida pela revista Visão, de onde reproduzo a foto.
São contra a corrupção, como toda a gente, salvo os que beneficiam dela, eventualmente alguns dos manifestantes; são contra as pensões baixas e os impostos altos, num desafio à quadratura do círculo; debitam inanidades, enquanto não aparecer um demagogo que galvanize os arruaceiros e aproveite o mal-estar que tão longa democracia causa num país habituado a séculos de autoritarismo, apenas interrompido pelo liberalismo e pela República.
Podíamos ignorar os exibicionistas por mimetismo, mas talvez seja a nossa desatenção a fenómenos fascizantes que permitem a organização de grupos que infetam a Europa e o Mundo.
Por trás dos 60 idiotas úteis que servem de balão de ensaio, há milhares de oportunistas à espera de poderem aparecer e tirar proveito, alguns alojados em partidos respeitáveis.
Ainda bem que falharam, mas não tenhamos ilusões, a eternidade não existe nem para os corpos nem para as almas e, muito menos, para sistemas políticos.
O Correio da Manhã, sempre atento à publicidade das tragédias, anuncia que estiveram presentes no Marquês de Pombal cerca de 60 coletes amarelos, informação repetida pela revista Visão, de onde reproduzo a foto.
São contra a corrupção, como toda a gente, salvo os que beneficiam dela, eventualmente alguns dos manifestantes; são contra as pensões baixas e os impostos altos, num desafio à quadratura do círculo; debitam inanidades, enquanto não aparecer um demagogo que galvanize os arruaceiros e aproveite o mal-estar que tão longa democracia causa num país habituado a séculos de autoritarismo, apenas interrompido pelo liberalismo e pela República.
Podíamos ignorar os exibicionistas por mimetismo, mas talvez seja a nossa desatenção a fenómenos fascizantes que permitem a organização de grupos que infetam a Europa e o Mundo.
Por trás dos 60 idiotas úteis que servem de balão de ensaio, há milhares de oportunistas à espera de poderem aparecer e tirar proveito, alguns alojados em partidos respeitáveis.
Ainda bem que falharam, mas não tenhamos ilusões, a eternidade não existe nem para os corpos nem para as almas e, muito menos, para sistemas políticos.
Comentários
Cada colete amarelo tendo a sua opinião (fascista claro), vai durar até se autodestruírem.
Pequenez, racismo, homofobia, anti-semitismo é a doutrina deles. A mesma doutrina dos daechs e outros grupúsculos islamofachistas.