Nuno Melo e a insustentável leveza do Ministro da Defesa
Nuno Melo, um incapaz capaz de tudo para ressuscitar o CDS da defunção em que se encontra, esteve péssimo a vangloriar-se dos inevitáveis aumentos de salários das FA, acicatando, pela forma como o fez, os polícias pacificados à custa do Orçamento, mas esteve ainda pior nas manobras para recuperar Olivença.
E Nuno Melo limitou-se a repetir o que diz a Associação dos Amigos de Olivença, uma evidência à luz do Direito Internacional!
Por que motivo foi tolice a reivindicação da parcela de Portugal perdida na guerra das Laranjas e internacionalmente reconhecida como território nacional? Pois é aí que o desmiolado sobrinho do cónego Melo revela total inadaptação ao cargo.
Olivença é de jure território de que os governos da monarquia e os da República nunca abdicaram. Os da ditadura e os da democracia nunca o reivindicaram em Haia, no (TIJ), Tribunal Internacional da ONU, pelo previsível conflito com Espanha, único País com que temos fronteira terrestre e principal parceiro económico, sem desejo de reversão da nacionalidade previsível pelos Oliventinos.
Todos os governos, pois, desde a criação do TIJ, procederam bem, sem reconhecerem a soberania espanhola em Olivença e não levantando o problema. Nuno Melo podia ser sócio dos Amigos de Olivença, mas o ministro da Defesa jamais podia proferir tamanha imbecilidade.
Nuno Melo é o único ministro não remodelável porque é o líder de uma ficção chamada CDS, sem a qual se desintegraria o Governo, mas é um estorvo para Luís Montenegro, que já tem incompetentes suficientes na quota do PSD.
Nuno Melo foi tão desastrado que, sem consultar o colega MNE e o PM, fez exibição da vacuidade do seu pensamento à frente dos generais que comanda sem que o levassem a sério, nem os generais nem as autoridades espanholas.
Os generais não prepararam a invasão de Olivença. O almirante Gouveia e Melo não fez deslocar os submarinos do Paulo Portas para o rio Guadiana, a Força Aérea não enviou caças para Beja e o PR, o PM e o MNE, por pudor, escusaram-se a comentar.
Quanto a Espanha, para vergonha de Nuno Melo, só o alcalde de Olivença lhe lembrou o despropósito. O governo não chamou o embaixador português em Madrid e os jornais espanhóis não fizeram capa com a tolice. Em resumo, Nuno Melo era idiota nacional e passou a idiota ibérico.
Apostila – Com este texto respondo aos leitores solidários com o que disse Nuno Melo.
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