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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Agora, invadir o Iraque à procura de petróleo a coberto de derrubar o Regime, instalar um circo multinacional (!!??) causar irreparáveis danos, etc.,uma mancha que fica em 2006.
Que 2007, traga a saída do poder de todos os anões da política Mundial.
A questão não se resume, nem se circunscreve, a um conflito entre o Irão e Iraque.
Não é uma questão entre sunitas e xiitas, em disputa pela hegemonia regional.
Não há lugar para saldar contas antigas, para vinganças, ... para prosseguir a violência.
O problema, no que diz respeito ao Médio Oriente, é global.
Envolve, portanto, o Iraque, o Irão, a Palestina, Israel, Jordânia, Síria e Turquia. E, obviamente, os "invasores" (a tal "coligação ocidental"), com especial destaque para os EUA e a Grã-Bretanha.
Foi para esta situação que Bush e Blair "empurraram" o Mundo. Agora tentam evitar (contornar) uma solução necessária, inadiável, justa e equilibrada para esta região do Mundo. De facto, para esta dificil tarefa, já perderam o protagonismo político que no passado disfrutaram e desbarataram.
Toda a concertação de interesses e políticas nesta conturbada região necessita da comunidade internaconal e, obviamente, do orgão que coordena a comunidade internacional - a ONU.
Na cabeça de Bush ainda reinam os pensamentos belicistas. Washington ainda tem arremedos visionários e no discurso oficial passou o fim do ano a trabalhar para a... "vitória". Isto só significa mais violências, mais mortes, mais do mesmo...
Acreditar na solução gizada no rancho onde Bush passou a quadra natalícia, isto é, o envio me mais tropas para o Iraque, é, em termos políticos, o mesmo que acreditar no Pai Natal.
A saída honrosa que lhe resta já não tem nada a ver com o Iraque, onde a guerra civil campea ou, se quisermos, o caos político-religioso está instalado, mas trabalhar para uma paz global na região. Não uma "pax americana" mas soluções concertadas e aceites pelos países da região, pelos intervenientes directos, adoptadas no seio da ONU.
Não tenhamos dúvidas que o laço que garrotou Saddam quebrou, também, as pretensões estratégicas hegemónicas (politicas, militares e económicas) que alimentaram a aventura americana no Médio Oriente.
Dado este contexto o ano de 2007 será, na minha opinião, difícil para o Mundo. Todavia, a América não paga as despesas sozinha e alguma coisa vai sobrar para a Europa.
O que, em última análise, poderá significar que também poderemos ser atingidos...
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