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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
É de bom tom alertar para essas coisas. Mas o senhor acredita que as fábricas de material de guerra vão p´ra falência?...
O problema é que há milhares de pessoas a trabalhar nessas fábricas. Isto para dizer que, se uma guerra terminar outra virá.
Mas mantenhamos a esperança...
Manuel Brito/Porto
Ou, então, trata-se de um "lapso mesicordioso" visando branquear uma má memória.
Esqueceram-se do longo envolvimento americano na "guerra de Vietnam", entre 1964 e 1975?
Esta guerra originou uma catástrofe humanitária com impressionante número de mortes: cerca de 1 milhão e meio de mortos vietnamitas ( do norte e sul) e à volta de 55 mil militares norte-americanos.
Não pode, portanto, ser ignorada pelos americanos, apesar de todos nós conhecermos o terrível "sindroma vietnamita" que se abateu sobre os EUA e originou, por todo o País, uma impressionante maré de contestações contra a guerra, acabando por ferir toda a classe dirigente, condicionando uma retirada sem honra nem glória.
Penso, inclusivé, que ao arrepio do que a administração Bush desejava, o presente relatório Baker-Hamilton levanta de novo, no seio sociedade americana, o adormecido espectro "vietnamita".
E, isso, é, politicamente, pior que a duração da invasão do Iraque, em si mesma.
Onde se lê:
"Ou, então, trata-se de um "lapso mesicordioso"
Deve-se ler:
"Ou, então, trata-se de um "lapso misercordioso"
Então corrigiu e errou outra vez.
Vá lá homem. É falta de óculos? Nós já tinhamos percebido à primeira...
Nem sempre a emenda é pior ou melhor do que o soneto...
finalmente, ficamos em "misericordioso".
Só a terceira.
Obrigado pela chamada de atenção.