Foi preciso que o olho sagaz de um coronel me chamasse a atenção.
Partilho, aliás, a opinião de BM - trata-se de «uma excelente reflexão».
Tomei a liberdade de repetir o link na palavra «Turquia».
Anónimo disse…
O processo de adesão da Turquia à CE deve, apesar da sua complexidade, continuar a ser considerado e estudado. Não fazer isso, depois do caminho em comum já percorrido, seria uma manifesta prova de má-fé. Agora, nas questões europeias, mantenho sempre uma discreta reserva acerca das posições britânicas. Considero que Londres, qualquer que seja o governo (conservador ou trabalhista), será sempre vista como a sede do eurocepticismo. É, no meu entendimento, a imagem forjada por largos anos de convivência num quadro europeu, neste momento muito alargado. Não consigo "encaixar" bem, p. exº., as suas nacionalistas e preconceituosas objecções feitas pelos ingleses quanto à integração no mercado do euro. Sendo assim, o "calor" revelado pela Ministra britânica na defesa das posições turcas contornando, inclusivé, questões relativas aos Direitos Humanos existentes na legislação turca, parece-me - não resisto a dizê-lo - "gato escondido com o rabo de fora".
De qualquer modo, para que não restem dúvidas, defendo que as negociações entre a CE e a Turquia devem prosseguir num clima de transparência, abertura, realismo e honestidade.
Anónimo disse…
Com a adesão da Turquia à comunidade, a Europa acaba...a cultura, a religião, os hábitos são muito diferentes dos europeus...a política de alargamento, só interessa aos grandes países, mais mercado livre à fartasana...os pequenos países, como o nosso, estão lixados, a deslocalização de empresas é constante e qualquer dia, só nos resta, lutar pela saída da comunidade. Veremos, o que o futuro nos reserva.
«Agora, com pena o digo, não tenho qualquer dúvida que [Marcelo Rebelo de Sousa] vai ficar na História como o pior presidente de todos». (Lida no blogue Causa Nossa, Vital Moreira)
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Uma excelente reflexão.
Não reparei que o link estava no título.
Foi preciso que o olho sagaz de um coronel me chamasse a atenção.
Partilho, aliás, a opinião de BM - trata-se de «uma excelente reflexão».
Tomei a liberdade de repetir o link na palavra «Turquia».
Não fazer isso, depois do caminho em comum já percorrido, seria uma manifesta prova de má-fé.
Agora, nas questões europeias, mantenho sempre uma discreta reserva acerca das posições britânicas. Considero que Londres, qualquer que seja o governo (conservador ou trabalhista), será sempre vista como a sede do eurocepticismo. É, no meu entendimento, a imagem forjada por largos anos de convivência num quadro europeu, neste momento muito alargado. Não consigo "encaixar" bem, p. exº., as suas nacionalistas e preconceituosas objecções feitas pelos ingleses quanto à integração no mercado do euro.
Sendo assim, o "calor" revelado pela Ministra britânica na defesa das posições turcas contornando, inclusivé, questões relativas aos Direitos Humanos existentes na legislação turca, parece-me - não resisto a dizê-lo - "gato escondido com o rabo de fora".
De qualquer modo, para que não restem dúvidas, defendo que as negociações entre a CE e a Turquia devem prosseguir num clima de transparência, abertura, realismo e honestidade.
Veremos, o que o futuro nos reserva.