Referendo sobre a IVG (2)


Lutando pelo direito à escolha, mas reconhecendo que a única escolha verdadeira é a escolha informada, os Médicos Pela Escolha querem dar às mulheres informação e liberdade para que possam viver plenamente.

Comentários

Anónimo disse…
Juros do Crédito à habitação sobem, num só ano 50%. Culpados? Os professores ou o Santana Lopes. O governo já faz o favor de nos aturar.
Vítor Ramalho disse…
Eles querem é promover o holocausto, o assassinato de inocentes.
Anónimo disse…
Vitor Ramalho:
Não vale a pena continuar a iludir a questão com frases bombásticas.
Todos os dias se fazem IVG's em condições precárias, com dramáticas consequências para as mulheres (desde a prisão... à morte).
Portanto, o que se passa quotidianamente deve, no seu entender, ser considerado como sacrifícios aos deuses.
Será isso?
Anónimo disse…
Interrupção Voluntária da Gravidez, pois claro; com condições, e devido apoio (psicológico, inclusivé) a quem pretender fazê-la.
Três ... inocentes perguntas: ela não se pratica já nos casos previstos na Legislação que vai ser referendadda por quem lá for pôr o voto? Quantas Interrupções já não se fazem hoje em portugal, todos os dias ? O (des) Governo Português tem ou não tem uma Maioria Absoluta ?.
Mano 69 disse…
É engraçado como o (des)governo português tanto é vilipendiado como á alertado para a sua força legislativa.
É conforme a vontade (leia-se interesses) do freguês...

Quanto aos Médicos Pela Escolha só com informação se poderá escolher livremente e sem dicotomias SIM ou NÃO.
Vítor Ramalho disse…
e-pá
O aborto clandestino vai continuar a existir, para aqueles casos que ultrapassem as dez semanas.
O combate ao aborto clandestino passa por medidas de policia, por maior apoio às mães, e por uma verdadeira educação sexual. Claro que tudo isto exige um enorme esforço, que o sistema não está disposto a fazer.
Anónimo disse…
Vitor Ramalho:

10 semanas é tempo suficiente para uma mulher decidir sobre a prossecução (ou não) de uma gravidez ocasional ou indesejada. Na maior parte dos casos difícieis e melindrosos que enfrentamos, nós humanos, não temos tanto tempo para optar.
De maneira que ao afirmar "o aborto clandestino vai continuar a existir para além das 10 semanas" é, pura e simplesmente, não acreditar na mulher. E, sendo assim...

Outro assunto, recidivante:

Se olhar em volta verá que os fariseus de hoje proclamam (como no passado já o fizeram) a necessidade de promover a educação sexual, desenvolver as consultas de planeamento, etc. Já todos conhecemos essa estratégia.
Esses hipócritas (não me ocorre outra designação) só se lembram disso, ciclicamente - nas promessas eleitorais ou quando há referendos sobre a IVG. De resto, quando passam pelo governo, nada fazem. Ou, então, fazem acordos para que na sua governação não se realize novo referendo. Lembra-se?
Vítor Ramalho disse…
é-pá
Sabe bem que caso o sim vença, nova campanha vai ser posta em marcha a das doze semanas por ai fora até à legalização completa do aborto, até a possibilidade de deixar morrer recém nascidos só porque apresentam malformações como já está a ser discutido em Inglaterra e é possível em certos estados norte americanos.
Anónimo disse…
vítor ramalho:

Há uma coisa que deve ser ententida para não alimentarmos especulações.
Muitos dos que vão votar SIM no próximo referendo não defendem, nem enfatizam, o "aborto" (enquanto prática em si mesma).
Defendem outra coisa: a capacidade de uma mulher decidir, sem penalização, interromper uma gravidez indesejada ou ocasional.
Injunções políticas, religiosas, dogmáticas, moralistas, ou outras, nesta questão, só pretendem retirar a quota de Humanidade a uma decisão que será sempre dolorosa e traumatizante para a mulher.
É, portanto, uma pura manobra intimidatória o acenar com uma "espiral" de referendos sobre esta matéria.

Finalmente, entenda:
"Porque o medo não é outra coisa
senão o desamparo da reflexão."
(Livro da Sabedoria, 17,12)

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