Há Ciência em Portugal!
Duas notícias algo escondidas nas páginas interiores relativas à Ciência levantam o ego nacional no dia em que se assinala (mais) um feriado religioso, desta feita evocativo da padroeira da nação.
1 - O Prémio Crioestimanal em Investigação Biomédica deste ano vai distinguir quinta-feira um investigador do Porto, Hélder Maiato, pelo seu contributo para o combate ao cancro, a partir de técnicas inovadoras de microcirurgia laser aplicadas ao estudo da divisão celular.
2 - Investigadores portugueses desenvolveram um método que ajudará a detectar com mais rigor o cancro da mama. O método, complementar à mamografia e à ecografia, pode evitar biopsias desnecessárias.
Parabéns aos cientistas nacionais!
1 - O Prémio Crioestimanal em Investigação Biomédica deste ano vai distinguir quinta-feira um investigador do Porto, Hélder Maiato, pelo seu contributo para o combate ao cancro, a partir de técnicas inovadoras de microcirurgia laser aplicadas ao estudo da divisão celular.
2 - Investigadores portugueses desenvolveram um método que ajudará a detectar com mais rigor o cancro da mama. O método, complementar à mamografia e à ecografia, pode evitar biopsias desnecessárias.
Parabéns aos cientistas nacionais!
Comentários
Aos cienistas portugueses pelo êxito da investigação desenvolvida e ao PONTE EUROPA porque divulgou a notícia.
Aqui no Porto só dá Quaresma e Jesualdo Ferreira.
De Maiato nada. Todavia Hélder Maiato, é cienista do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) da Universidade do Porto – membro do Conselho Científico do Ciência Hoje – e foi o vencedor do prémio Prémio Crioestaminal em Investigação Biomédica 2006, atribuído pela Asasociação Viver a Ciência. O jovem cientista, de 30 anos, foi distinguido pelo seu contributo ao combate ao cancro a partir do trabalho de divisão celular.
Que o PONTE EUROPA continue atento...
Manuel de Brito/Porto
Todos estamos de acordo!
Mas há outras questões "ocultas", nesta área.
A verdade é que o Ministério da Ciência e Tecnologia, sabe, desde há alguns anos, que os trabalhos de investigação e as consequentes publicações de referência e impacto no estrangeiro são na sua maioria oriundas da área médica (médicos, biologistas, etc...)
Nem por isso, este facto, teve reflexos na prática (investimento selectivo).
Alguém conhece o montante do investimento do Estado em novas tecnologias no campo da investigação e terapêutica na vastíssima área da saúde?
Ou, temos ficado pelo combate aos desperdícios?
Ou, se, para o próximo ano, continuará, contnuará o combate aos desperdícios dos desperdícios?
Ou, se, quando dispomos de "massa crítica", a inutilizamos?
Até parece que é só agora, por obra e graça do padroeiro socrates, que se faz investigação em Portugal! Valha-o Deus homem!
A verdade, é que agora, estamos entre a espada e a parede! Nós os homens e mulheres de Ciência, com bolsas de estudo, estamos a ver que nos vai ser tudo cortado!
Valha-o Deus homem! Fazia-o mais inteligente...
Investigação que não produz, não se conhece, ou não se dá a conhecer por inexistente, não pode ser levada a sério.
Corte-se tudo sem pruridos nem recriminações.
Sócrates: Desta vez estou contigo.