Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Será que o Poder Central e o Poder Local, não pensaram nesta questão face à desenfreada obcessão betoneira, aos entupimentos consecutivos dos rios, valas, limpeza do "colesterol" das esgotos pluviais e domésticos, etc.?.
Pensem bem senhores técnicos/decisores, ou vice versa, e não lhes caberá também, um pouco de responsabilidade por essa hipotética calamidade ?.
Acontecem as desgraças e
no entretanto, a Câmara autoriza mais construção, em local onde em 24 de Outubro, houve cheia com consequências dramáticas.
Para evitar o agravamento da situação, os moradores do sítio, entregaram na Câmara um documento assinado por todos os, alertando o executivo para o problema.
Ao mesmo tempo, os moradores esperam e desesperam pela ligação de 2 colectores, o estudo, foi efectuado pelas "Águas de Coimbra" mas obra nada.
Só nos resta ter fé em Deus, e esperar que não chova...