Foi preciso que o olho sagaz de um coronel me chamasse a atenção.
Partilho, aliás, a opinião de BM - trata-se de «uma excelente reflexão».
Tomei a liberdade de repetir o link na palavra «Turquia».
Anónimo disse…
O processo de adesão da Turquia à CE deve, apesar da sua complexidade, continuar a ser considerado e estudado. Não fazer isso, depois do caminho em comum já percorrido, seria uma manifesta prova de má-fé. Agora, nas questões europeias, mantenho sempre uma discreta reserva acerca das posições britânicas. Considero que Londres, qualquer que seja o governo (conservador ou trabalhista), será sempre vista como a sede do eurocepticismo. É, no meu entendimento, a imagem forjada por largos anos de convivência num quadro europeu, neste momento muito alargado. Não consigo "encaixar" bem, p. exº., as suas nacionalistas e preconceituosas objecções feitas pelos ingleses quanto à integração no mercado do euro. Sendo assim, o "calor" revelado pela Ministra britânica na defesa das posições turcas contornando, inclusivé, questões relativas aos Direitos Humanos existentes na legislação turca, parece-me - não resisto a dizê-lo - "gato escondido com o rabo de fora".
De qualquer modo, para que não restem dúvidas, defendo que as negociações entre a CE e a Turquia devem prosseguir num clima de transparência, abertura, realismo e honestidade.
Anónimo disse…
Com a adesão da Turquia à comunidade, a Europa acaba...a cultura, a religião, os hábitos são muito diferentes dos europeus...a política de alargamento, só interessa aos grandes países, mais mercado livre à fartasana...os pequenos países, como o nosso, estão lixados, a deslocalização de empresas é constante e qualquer dia, só nos resta, lutar pela saída da comunidade. Veremos, o que o futuro nos reserva.
Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
1789 – A Assembleia Constituinte francesa aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. (Fizeram mais os deputados franceses num só dia do que todos os clérigos desde que o deus de cada um deles criou o Mundo). 1931 – Tentativa de golpe de Estado em Portugal contra a ditadura. (Há azares que se pagam durante duas gerações. Este levou quase 43 anos a reparar). 2004 – O Supremo Tribunal do Chile retirou a imunidade ao antigo ditador Augusto Pinochet. (Vale mais tarde do que nunca).
Comentários
Uma excelente reflexão.
Não reparei que o link estava no título.
Foi preciso que o olho sagaz de um coronel me chamasse a atenção.
Partilho, aliás, a opinião de BM - trata-se de «uma excelente reflexão».
Tomei a liberdade de repetir o link na palavra «Turquia».
Não fazer isso, depois do caminho em comum já percorrido, seria uma manifesta prova de má-fé.
Agora, nas questões europeias, mantenho sempre uma discreta reserva acerca das posições britânicas. Considero que Londres, qualquer que seja o governo (conservador ou trabalhista), será sempre vista como a sede do eurocepticismo. É, no meu entendimento, a imagem forjada por largos anos de convivência num quadro europeu, neste momento muito alargado. Não consigo "encaixar" bem, p. exº., as suas nacionalistas e preconceituosas objecções feitas pelos ingleses quanto à integração no mercado do euro.
Sendo assim, o "calor" revelado pela Ministra britânica na defesa das posições turcas contornando, inclusivé, questões relativas aos Direitos Humanos existentes na legislação turca, parece-me - não resisto a dizê-lo - "gato escondido com o rabo de fora".
De qualquer modo, para que não restem dúvidas, defendo que as negociações entre a CE e a Turquia devem prosseguir num clima de transparência, abertura, realismo e honestidade.
Veremos, o que o futuro nos reserva.