Foi preciso que o olho sagaz de um coronel me chamasse a atenção.
Partilho, aliás, a opinião de BM - trata-se de «uma excelente reflexão».
Tomei a liberdade de repetir o link na palavra «Turquia».
Anónimo disse…
O processo de adesão da Turquia à CE deve, apesar da sua complexidade, continuar a ser considerado e estudado. Não fazer isso, depois do caminho em comum já percorrido, seria uma manifesta prova de má-fé. Agora, nas questões europeias, mantenho sempre uma discreta reserva acerca das posições britânicas. Considero que Londres, qualquer que seja o governo (conservador ou trabalhista), será sempre vista como a sede do eurocepticismo. É, no meu entendimento, a imagem forjada por largos anos de convivência num quadro europeu, neste momento muito alargado. Não consigo "encaixar" bem, p. exº., as suas nacionalistas e preconceituosas objecções feitas pelos ingleses quanto à integração no mercado do euro. Sendo assim, o "calor" revelado pela Ministra britânica na defesa das posições turcas contornando, inclusivé, questões relativas aos Direitos Humanos existentes na legislação turca, parece-me - não resisto a dizê-lo - "gato escondido com o rabo de fora".
De qualquer modo, para que não restem dúvidas, defendo que as negociações entre a CE e a Turquia devem prosseguir num clima de transparência, abertura, realismo e honestidade.
Anónimo disse…
Com a adesão da Turquia à comunidade, a Europa acaba...a cultura, a religião, os hábitos são muito diferentes dos europeus...a política de alargamento, só interessa aos grandes países, mais mercado livre à fartasana...os pequenos países, como o nosso, estão lixados, a deslocalização de empresas é constante e qualquer dia, só nos resta, lutar pela saída da comunidade. Veremos, o que o futuro nos reserva.
Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
“Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso, mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...” “A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.” “Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.” “A Aeronáutica, como várias vezes disse, é um complemento da navegação marítima, pois com o progresso da técnica e a rapidez da vida de hoje, era necessário por vezes chegar mais depressa.” “O caminho certo é o que Portugal está seguindo; e mesmo que assim não fosse não há motivo para nos arrependermos ou para arrepiar caminho” [1964] “Eu devo dizer que as incompreensões e as críticas – e quando me refiro ás críticas refiro-me àquelas que não sã...
Comentários
Uma excelente reflexão.
Não reparei que o link estava no título.
Foi preciso que o olho sagaz de um coronel me chamasse a atenção.
Partilho, aliás, a opinião de BM - trata-se de «uma excelente reflexão».
Tomei a liberdade de repetir o link na palavra «Turquia».
Não fazer isso, depois do caminho em comum já percorrido, seria uma manifesta prova de má-fé.
Agora, nas questões europeias, mantenho sempre uma discreta reserva acerca das posições britânicas. Considero que Londres, qualquer que seja o governo (conservador ou trabalhista), será sempre vista como a sede do eurocepticismo. É, no meu entendimento, a imagem forjada por largos anos de convivência num quadro europeu, neste momento muito alargado. Não consigo "encaixar" bem, p. exº., as suas nacionalistas e preconceituosas objecções feitas pelos ingleses quanto à integração no mercado do euro.
Sendo assim, o "calor" revelado pela Ministra britânica na defesa das posições turcas contornando, inclusivé, questões relativas aos Direitos Humanos existentes na legislação turca, parece-me - não resisto a dizê-lo - "gato escondido com o rabo de fora".
De qualquer modo, para que não restem dúvidas, defendo que as negociações entre a CE e a Turquia devem prosseguir num clima de transparência, abertura, realismo e honestidade.
Veremos, o que o futuro nos reserva.