Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
O Mundo já percebeu que dispensa Bush.
Raramente um presidente acaba um mandato politicamente tão vilipendiado.
De qualquer maneira, o G7+1 comprometeu-se mais do que era esperado com a Wall Street.
Pouco, ou nada, adiantou em relação aos expoliados desta crise - o povo anónimo americano que vive modestamente ou com dificuldades.
A reunião de amanhã entre os 27 países europeus é tão importante como a de ontem em Washington. Ou, para nós nesta ocidental praia lusitana, ainda mais. A cooperação na UE está em estado embrionário.
Esperemos que aproveitem alguma da dinamica do G7.
E decorre sem Bush, mas com alguns dos seus fantoches (como Durão Barroso, Lech Kaczynski e, porque não, Sarkosy?).
Um dia importante para o futuro (próximo) da Europa.