O reconhecimento do Kosovo
As relações internacionais e a solidariedade para com os aliados não justificam, só por si, a tomada de decisões que a coerência e a ética recusam.
A NATO é a estrutura militar e política que tem protegido a Europa. Não a vejo como a infame agente do imperialismo que os preconceitos ideológicos, oriundos da guerra-fria, amaldiçoam, mas não deixa de ser o instrumento da política externa dos EUA que o último e decadente presidente conduziu de forma vergonhosa.
A invasão da Sérvia, apesar das alegadas razões humanitárias que, na altura, pareceram razoáveis, não foi legal e acabou por ser imoral. Feita ao arrepio da ONU, tomou partido por uma das partes e criou as condições para a secessão de uma província sérvia tornada país, inviável, e paraíso do contrabando de armas e droga, com dirigentes tão pouco recomendáveis como os dirigentes sérvios reclamados pelo TPI.
Portugal resistiu oito meses a aceitar a ilegalidade, a afrontar a Sérvia e a legitimar uma situação de facto criada pela força de exércitos invasores.
Não posso concordar com tal reconhecimento que abriu a caixa de Pandora para novas aventuras secessionistas e que legitimam as independências fantoches da Abkásia e da Ossétia do Sul. Não me importo de ficar acompanhado pelo BE e PCP. Até a incómoda companhia do CDS digiro.
A NATO é a estrutura militar e política que tem protegido a Europa. Não a vejo como a infame agente do imperialismo que os preconceitos ideológicos, oriundos da guerra-fria, amaldiçoam, mas não deixa de ser o instrumento da política externa dos EUA que o último e decadente presidente conduziu de forma vergonhosa.
A invasão da Sérvia, apesar das alegadas razões humanitárias que, na altura, pareceram razoáveis, não foi legal e acabou por ser imoral. Feita ao arrepio da ONU, tomou partido por uma das partes e criou as condições para a secessão de uma província sérvia tornada país, inviável, e paraíso do contrabando de armas e droga, com dirigentes tão pouco recomendáveis como os dirigentes sérvios reclamados pelo TPI.
Portugal resistiu oito meses a aceitar a ilegalidade, a afrontar a Sérvia e a legitimar uma situação de facto criada pela força de exércitos invasores.
Não posso concordar com tal reconhecimento que abriu a caixa de Pandora para novas aventuras secessionistas e que legitimam as independências fantoches da Abkásia e da Ossétia do Sul. Não me importo de ficar acompanhado pelo BE e PCP. Até a incómoda companhia do CDS digiro.
Comentários
FINALMENTE ALGO COERENTE !!!
Haverá consequências/sequências, no País Basco?
Oxalá me engane.
Reconhece a independência da Ossétia do Sul e da Abkhassia...
e
a questão tchetcherna?