Aeroporto de Leiria
Tudo bem... O que é preciso é que as ideias avancem!
Mas isto vem, mais uma vez, salientar o quanto perde o PS Coimbra em não cumprir os Estatutos, designadamente ao não discutir e aprovar (ou reprovar) as moções sectorias que se apresentam...
Já há dois anos ficou na gaveta uma moção (apresentada por mim) que propunha a mais forte implementação da medicina dentária no SNS.
Nada se fez na Distrital de Coimbra.
Passados uns meses o Ministro Correia de Campos avançou com os cheques-dentista.
Ainda bem. O que interessa é que as políticas se concretizem.
Mas se o PS Coimbra quer ganhar credibilidade é bom que apresente umas propostas a tempo e horas...
Comentários
Os aeroportos regionais entraram na agenda da reunião luso-espanhola de Zamora.
Mas as soluções, neste campo, tem diversos óbices.
1º) um aeroporto para voos domésticos ou internacionais?
2º) Uma aeroporto em Leiria (Monte Real?) pressupõe, ou não, a cedência das FF AA's?
3º) Militarmente, qual o valor estratégico de Monte Real?
4º) Onde está o lobby (da reg. Centro) para pressionar esta solução?
5º) Onde estão os estudos de utilização face, p. exº., ao TGV?
6º) O Norte - os que reclamam à ANA o aeroporto Sá Carneiro - aceitam um aeroporto "intermédio"?
Mais um assunto para "apressar" a Regionalização!
Neste contexto, e em questões de prioridade, dou muito mais relevância à sua já revelada proposta de regionalização (5 regiões!).
As minhas interrogações não significam qualquer reserva à existência de um aerporto comercial em Monte Real.
Do meu comentário, pode concluir-se que a existência de uma Região Centro, esse seria um polo de desenvolvimento.
A propósito, espero que acredite no mercado, regulado. Não é?
Já defendi, neste blog, essa solução, inclusivé no contexto do novo aeroporto de Lisboa (Alcochete).
Com as facilidades de drenagem viária que todos os dias vão nascendo e reduzindo as distâncias, todas as opções começam a ser tecnicamente viáveis (quer geograficamente, quer em termos de razoabilidade de investimento, para um País com os nossos recursos).
Agora, O Estado terá de ser - sempre - chamado a intervir.
O actual aeroporto pertence-lhe por inerência e a estratégia da rede aeroportuária nacional deverá ser definida pelo Governo.
Só para dar um exemplo: uma porta aberta entre o Tejo (Lisboa) e o Douro (Porto), deverá ser no Litoral ou no Interior (das Beiras)?
Caso contrário vivemos no doce limbo da improvisação.
Só que o Centro não tem a capacidade de persuasão da Lusopontes... nem o charme na aptidão em convencer da CIP, Belmiro de Azevedo, Amorim - que apostaram no sul do Tejo.
Fiz-me entender?
A Regionalização está na ordem do dia.
Tem lógica e pernas para andar a tua proposta. Veja-se o que se passa aqui ao lado na Galiza, por exemplo, para não ir para a Alemanha ou França.
http://en.wikipedia.org/wiki/Mannheim_City_Airport
Cheap Flights to Mannheim
There are many airports near Mannheim that are served by low cost airlines:
Frankfurt Airport
Baden-Airpark - Airport Karlsruhe/Baden
Zweibruecken Airport
Frankfurt-Hahn Airport
Saarbrücken Airport
Information on flights available from each of these airports follow below.
Já dá para ter uma ideia...
Saliento que Frankfurt (um dos maiores do mundo) fica a 30 minutos...
A ser aprovada, a utilização comum de uma base militar por aviões civis não constitui novidade, nem levanta problemas de segurança significativos. Existe já o caso conhecido da base militar das Lajes, nos Açores, a qual, apesar das maiores limitações de utilização devido ao seu importante valor estratégico no âmbito da OTAN, é utilizada também por voos civis. E existe o caso inverso do aeroporto civil da Portela, cujas pistas são utilizadas pelos voos militares, que têm o seu terminal próprio em Figo Maduro. A questão reside apenas em criar um terminal de passageiros dos voos civis distinto do terminal militar. Ou seja, uma pista comum, civil ou militar, dois terminais autónomos. Uma questão, no fundo, de racionalização de infra-estruturas e, consequentemente, de custos.