A velha Europa
Se, na luminosa e fria cidade de Washington, milhões de pessoas se juntaram para aclamar o seu Presidente que prometia transformar a América; se esse homem, empossado Presidente, não demorou 24 horas a cumprir a mais emblemática promessa da campanha eleitoral; na cinzenta Bruxelas, um grupo de 27 burocratas, feitos Ministros, reunidos em salas climatizadas de um qualquer edifício sem rosto, nada mais conseguiram do que fazer figura de patetas.
Burocratas burgueses adormecidos por bom vinho branco e delicado camarão, enfiados dentro de um fato de uma qualquer marca italiana ou alemã, passeiam a sua gravata caída, qual falo adormecido e, mais uma vez, envergonham o nosso glorioso Continente.
Basta de uma Europa sem rosto, de políticos sem alma, de uma União sem uma voz à sua altura.
Honra seja feita ao nosso velhinho Portugal – e outros “compagnons de route” – que na primeira hora disseram “Presente!” à chamada para ajudar a América a limpar essa vergonha maior para o Ocidente chamada Guantánamo.
Burocratas burgueses adormecidos por bom vinho branco e delicado camarão, enfiados dentro de um fato de uma qualquer marca italiana ou alemã, passeiam a sua gravata caída, qual falo adormecido e, mais uma vez, envergonham o nosso glorioso Continente.
Basta de uma Europa sem rosto, de políticos sem alma, de uma União sem uma voz à sua altura.
Honra seja feita ao nosso velhinho Portugal – e outros “compagnons de route” – que na primeira hora disseram “Presente!” à chamada para ajudar a América a limpar essa vergonha maior para o Ocidente chamada Guantánamo.
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