Cavaco Silva
O Presidente da República felicitou, esta segunda-feira, o futebolista português Cristiano Ronaldo pelo título de Melhor Jogador do Mundo de 2008 atribuído pela FIFA, elogiando o seu «elevado nível desportivo». Também o primeiro-ministro felicitou o jogador, sublinhando tratar-se de um «momento singular».
Comentário: Só se esqueceu de felicitar o presidente do Governo Regional dos Açores após a respectiva vitória eleitoral.
Comentário: Só se esqueceu de felicitar o presidente do Governo Regional dos Açores após a respectiva vitória eleitoral.
Comentários
Devo reconhecer, em primeiro lugar, que fiquei contente e satisfeito com a atribuição do Prémio "o melhor jogador do Mundo" a Cristiano Ronaldo.
Mas estamos mal, mesmo muito mal, quando comparamos situações políticas mesmo que formais ou caricatas (como foi o caso do PR com Carlos César), com o atoleiro do futebol (onde todos, repito "todos", incluindo o inefável Gilberto Madaíl, prontamente acorreram a tentar colher louros...).
O que me impressiona é que estes comparsas não saberiam - ou esqueceriam-se - de dar os parabéns ao vencedor, se acaso, fosse outro jogador o premiado.
O futebol, não pode ser uma fonte de nacionalismos bacocos como Scolari tentou transformá-lo, enquanto dirigiu a equipa nacional.
O futebol deve ser, antes do mais, uma escola de fair play e, já agora, uma actividade desportiva transparente, com elevado empenho, qualidade e destreza quer dos dirigentes, dos jogadores e dos seus aficionados (onde não me incluo).
É isso que deveriamos...caso fosse uma realidade,... festejar!
Mas, como todo o País sabe, a realidade é outra, estando o futebol envolvido em intermináveis escandâlos e quesílias, quer verbais, quer judiciais.
De resto, Ronaldo é mais um caso de sucesso de um português ...no estrangeiro.
Um caso de incontornável mérito e competência profissional para os portugueses e para toda essa "multidão" (nacional ou estrangeira) que gosta de futebol.
E fiquemos por aqui. Pelo exemplo do triunfo de um jovem de 22 anos.