Coelho demorou 35 anos, mas saiu da toca!
O PCP está "esclerosado" e é "reaccionário" afirma o ex-militante do PCP e Presidente da Câmara Municipal de Sines.
Que o PC(P) - partido único na Europa, sem paralelo em Espanha, Itália, proibido na Alemanha, irrelevante na história da política escandinava, britânica e de outros países ricos como a Áustria e a Suíça, para gáudio do povo, desaparecido de metade do nosso Continente com a queda do muro de Berlim - tem as características indicadas pelo autarca, não é notícia.
A notícia é que - tal como faz aos seus deputados que batem com a porta - o PCP tem o descaramento de sugerir que o Presidente da Câmara se demita...
Como se as eleições em Sines tivessem lugar no comité central!
Que o PC(P) - partido único na Europa, sem paralelo em Espanha, Itália, proibido na Alemanha, irrelevante na história da política escandinava, britânica e de outros países ricos como a Áustria e a Suíça, para gáudio do povo, desaparecido de metade do nosso Continente com a queda do muro de Berlim - tem as características indicadas pelo autarca, não é notícia.
A notícia é que - tal como faz aos seus deputados que batem com a porta - o PCP tem o descaramento de sugerir que o Presidente da Câmara se demita...
Como se as eleições em Sines tivessem lugar no comité central!
Comentários
É compreensível que o PCP pretenda rejuvenescer os seus quadros.
Devia, inclusive, começar pelos orgãos dirigentes...onde, sejamos verdadeiros, predomina uma imagem gerontocrática.
Quanto, aos comunistas eleitos por escrutínio popular, essa onda de aggiornamento deve aguradar pela conclusão dos mandatos ou pela renúncia pessoal ao cargo. Nunca imposta!
Sabemos que existem eleitos suplentes.
Mas esses casos deveriam estar reservados a motivos de força maior.
Não devem ficar submissos a estratégias partidárias ou a tácticas do momento.
Os eleitos comunistas continuarão a pertencer ao PCP (...outros desvinculam-se como no caso de Sines), mas a partir da sua eleição, o seu preferencial e relevante compromisso é, indubitavelmente, com os eleitores e com o programa sufragado.
O todo é sempre maior que as partes.
Aliás, a argolada é tanto mais incompreensível quanto é verdade que o mandato autárquico está a terminar...