Autarca socialista pede apoios a Bruxelas para Museu Salazar
«O presidente da Câmara de Santa Comba Dão, Leonel Gouveia, assegura ao i (9-3-15) que se trata de um ‘projeto prioritário’ para a autarquia, numa altura em que o município já se prepara para apresentar uma candidatura a fundos comunitários para financiar a intervenção».
Que a intenção boçal do edil do PSD/CDS/PPM, que o antecedeu, seja retomada por um eleito do PS não provoca apenas perplexidade, é motivo de vergonha e revolta.
A determinação em criar o Museu Salazar não é um ato de cultura, é uma manifestação fascista. Enquanto em Espanha, o genocida Francisco Franco, estátua a estátua foi sendo remetido com o cavalo para os depósito municipais, por razões de sanidade e de justiça histórica para com um milhão de espanhóis que sofreu a morte ou o exílio, em Portugal há um autarca que quer recuperar a memória do déspota.
As famílias de presos, torturados e mortos, em Peniche, Caxias, Aljube, Tarrafal, Timor e Campo de S. Nicolau, merecem a afronta da veneração do algoz? O país com o maior índice de analfabetismo e mortalidade infantil da Europa, no consulado do ditador, tem motivos para glorificar o biltre que exibia sobre a secretária a foto de Benito Mussolini, que apoiou Franco e foi um ditador fascista?
O autarca de Santa Comba talvez ignore o assassinato de Humberto Delgado pela PIDE, em Espanha, e a desfaçatez do crápula a culpar do crime os comunistas. Por ignorância, pode desconhecer as torturas, prisões sem culpa formada, tribunais plenários, desterros e perseguições do verdugo que oprimiu um povo durante quase meio século. Mas, se é tão ignorante, rude e primário, não tem perfil para dirigir um município num regime que foi criado contra tudo o que Salazar representou e foi.
Leonel Gouveia não é um primata insensato, um solípede à solta a bolçar alarvidades, é um medíocre cidadão, de rudimentar cultura e imenso analfabetismo político, a que não será alheio o habitat. Há três razões que me coíbem de o considerar uma besta perfeita: não o conheço, posso ser injusto e sei que ninguém é perfeito.
Que a intenção boçal do edil do PSD/CDS/PPM, que o antecedeu, seja retomada por um eleito do PS não provoca apenas perplexidade, é motivo de vergonha e revolta.
A determinação em criar o Museu Salazar não é um ato de cultura, é uma manifestação fascista. Enquanto em Espanha, o genocida Francisco Franco, estátua a estátua foi sendo remetido com o cavalo para os depósito municipais, por razões de sanidade e de justiça histórica para com um milhão de espanhóis que sofreu a morte ou o exílio, em Portugal há um autarca que quer recuperar a memória do déspota.
As famílias de presos, torturados e mortos, em Peniche, Caxias, Aljube, Tarrafal, Timor e Campo de S. Nicolau, merecem a afronta da veneração do algoz? O país com o maior índice de analfabetismo e mortalidade infantil da Europa, no consulado do ditador, tem motivos para glorificar o biltre que exibia sobre a secretária a foto de Benito Mussolini, que apoiou Franco e foi um ditador fascista?
O autarca de Santa Comba talvez ignore o assassinato de Humberto Delgado pela PIDE, em Espanha, e a desfaçatez do crápula a culpar do crime os comunistas. Por ignorância, pode desconhecer as torturas, prisões sem culpa formada, tribunais plenários, desterros e perseguições do verdugo que oprimiu um povo durante quase meio século. Mas, se é tão ignorante, rude e primário, não tem perfil para dirigir um município num regime que foi criado contra tudo o que Salazar representou e foi.
Leonel Gouveia não é um primata insensato, um solípede à solta a bolçar alarvidades, é um medíocre cidadão, de rudimentar cultura e imenso analfabetismo político, a que não será alheio o habitat. Há três razões que me coíbem de o considerar uma besta perfeita: não o conheço, posso ser injusto e sei que ninguém é perfeito.
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