Eu pecador me confesso…
Retrato-me [Retracto-me, antes do novo AO]. Sei que os amigos deste Governo e deste PR sofrem com as injustas apreciações que lhes são feitas. Peço particulares desculpas aos meus leitores que ficam destroçados quando veem beliscar Cavaco Silva, o melhor presidente de Portugal, depois de Jorge Sampaio, e Passos Coelho cuja comparação só encontra rival em Pimenta de Castro ou Santana Lopes.
Para alegrar todos aqueles que anseiam por uma revisão da CRP que permita a Cavaco um novo mandato e a Passos Coelho prolongar por quatro anos o atual, sem necessidade de novas e inúteis eleições, vou dizer deles o que nem os avençados ousam.
Cavaco foi um excelso professor, obrigado a faltar às aulas para levar a palavra a alunos de uma Universidade particular, um chefe de família que, a pensar nos netinhos, mercou ações da SLN fora da Bolsa para arranjar um pecúlio, o patriota que viu em torcionários da Pide os relevantes serviços prestados à Pátria, o erudito que descobriu em Saramago um reles comunista sem respeito pela pontuação e pela Virgem Maria, e que acabou por se ver reconhecido, como catedrático de Literatura, pela Universidade de Goa.
Cavaco foi o homem que Marcelo, Júdice e Santana Lopes descobriram para governar Portugal tal como a Providência havia descoberto Salazar, segundo disse a Cerejeira a Irmã Lúcia.
Devemos ao Professor Doutor Cavaco Silva, para quem o Prof. Alfredo de Sousa descobriu um decreto para o elevar a catedrático, o melhor ministro europeu dos Negócios Estrangeiros, em golf, João de Deus Pinheiro. Foi este, aliás, que lhe relevou as faltas numa universidade Pública, enquanto espalhava a palavra na privada. Cavaco, já em estudante era um homem respeitador da ordem e temente a Deus, que não hesitou, numa ficha que preencheu na Pide, em alertar a benemérita polícia para a pouco recomendável mulher do sogro com quem, aliás, fez questão de realçar que não privava.
Devemos a Cavaco o atual Governo que exauriu o País, certo de que a riqueza prejudica a alma e corrompe o carácter. Relvas, Marco António e Passos Coelho salvaram o País. Os recalcados nem sequer viram a sensibilidade do PR a apreciar o sorriso das vacas açorianas ou a generosidade de Passos Coelho a pagar à Segurança Social uma dívida já caducada e que ninguém lhe tinha dito que era para pagar. Espero com este texto ressarcir-me do jacobinismo de que sofro, moléstia que me ficou do berço, do veneno republicano, laico e democrático que me foi derramado e ao qual o batismo canónico não serviu de antídoto. Por isso o senhor bispo da Guarda se recusa a retirar-mo.
Aos amigos de Cavaco e Passos Coelho reitero as desculpas de quem não viu neles as excelsas figuras que são e que ora exorno com os encómios que merecem. Cavaco é tão grande como Américo Tomás e Passos Coelho como Santana Lopes, apesar de não ter tido tempo para tirar um curso numa universidade pública, afadigado a preparar-se para o poder na madraça da JSD.
Para alegrar todos aqueles que anseiam por uma revisão da CRP que permita a Cavaco um novo mandato e a Passos Coelho prolongar por quatro anos o atual, sem necessidade de novas e inúteis eleições, vou dizer deles o que nem os avençados ousam.
Cavaco foi um excelso professor, obrigado a faltar às aulas para levar a palavra a alunos de uma Universidade particular, um chefe de família que, a pensar nos netinhos, mercou ações da SLN fora da Bolsa para arranjar um pecúlio, o patriota que viu em torcionários da Pide os relevantes serviços prestados à Pátria, o erudito que descobriu em Saramago um reles comunista sem respeito pela pontuação e pela Virgem Maria, e que acabou por se ver reconhecido, como catedrático de Literatura, pela Universidade de Goa.
Cavaco foi o homem que Marcelo, Júdice e Santana Lopes descobriram para governar Portugal tal como a Providência havia descoberto Salazar, segundo disse a Cerejeira a Irmã Lúcia.
Devemos ao Professor Doutor Cavaco Silva, para quem o Prof. Alfredo de Sousa descobriu um decreto para o elevar a catedrático, o melhor ministro europeu dos Negócios Estrangeiros, em golf, João de Deus Pinheiro. Foi este, aliás, que lhe relevou as faltas numa universidade Pública, enquanto espalhava a palavra na privada. Cavaco, já em estudante era um homem respeitador da ordem e temente a Deus, que não hesitou, numa ficha que preencheu na Pide, em alertar a benemérita polícia para a pouco recomendável mulher do sogro com quem, aliás, fez questão de realçar que não privava.
Devemos a Cavaco o atual Governo que exauriu o País, certo de que a riqueza prejudica a alma e corrompe o carácter. Relvas, Marco António e Passos Coelho salvaram o País. Os recalcados nem sequer viram a sensibilidade do PR a apreciar o sorriso das vacas açorianas ou a generosidade de Passos Coelho a pagar à Segurança Social uma dívida já caducada e que ninguém lhe tinha dito que era para pagar. Espero com este texto ressarcir-me do jacobinismo de que sofro, moléstia que me ficou do berço, do veneno republicano, laico e democrático que me foi derramado e ao qual o batismo canónico não serviu de antídoto. Por isso o senhor bispo da Guarda se recusa a retirar-mo.
Aos amigos de Cavaco e Passos Coelho reitero as desculpas de quem não viu neles as excelsas figuras que são e que ora exorno com os encómios que merecem. Cavaco é tão grande como Américo Tomás e Passos Coelho como Santana Lopes, apesar de não ter tido tempo para tirar um curso numa universidade pública, afadigado a preparar-se para o poder na madraça da JSD.
Ponte Europa / Sorumbático
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