A Inquisição em Portugal – 31-03-1821
Faz hoje 196 anos que foi abolida oficialmente a Inquisição Portuguesa e há menos de 60 que a liberdade religiosa foi acolhida por João XXIII, durante o Concílio Vaticano II, com o posterior ranger de dentes de João Paulo II e Bento XVI.
Não era só a apostasia, a que raros se atreviam, que era objeto da crueldade eclesiástica. Judeus, bruxas e todos os que descressem na única religião verdadeira – ICAR –, eram as vítimas que zelosos delatores levavam ao Santo ofício.
Entre 1536 e 1821, cerca de mil e quinhentas pessoas foram queimadas vivas e 25.000 condenadas a diversas penas. O apogeu da demência verificava-se nos julgamentos dos mortos que, depois de exumados, eram queimados em autos-de fé, um número indeterminado bem como o dos que morreram nos cárceres da sinistra instituição.
Foi depois do Renascimento, do Iluminismo e da Revolução Francesa (1821) que findou o êxtase pio da violência clerical e o divertimento da corte a assistir aos autos-de-fé.
A violência é uma tara sedutora que se transmite geneticamente e através das sacristias e madraças, incubadoras onde germinam devotos e prosélitos de verdades únicas.
Perante novas inquisições de desvairados credos, que não desistem de nos impor as suas verdades únicas, urge defender, de forma intransigente, os valores republicanos, laicos e democráticos.
Não era só a apostasia, a que raros se atreviam, que era objeto da crueldade eclesiástica. Judeus, bruxas e todos os que descressem na única religião verdadeira – ICAR –, eram as vítimas que zelosos delatores levavam ao Santo ofício.
Entre 1536 e 1821, cerca de mil e quinhentas pessoas foram queimadas vivas e 25.000 condenadas a diversas penas. O apogeu da demência verificava-se nos julgamentos dos mortos que, depois de exumados, eram queimados em autos-de fé, um número indeterminado bem como o dos que morreram nos cárceres da sinistra instituição.
Foi depois do Renascimento, do Iluminismo e da Revolução Francesa (1821) que findou o êxtase pio da violência clerical e o divertimento da corte a assistir aos autos-de-fé.
A violência é uma tara sedutora que se transmite geneticamente e através das sacristias e madraças, incubadoras onde germinam devotos e prosélitos de verdades únicas.
Perante novas inquisições de desvairados credos, que não desistem de nos impor as suas verdades únicas, urge defender, de forma intransigente, os valores republicanos, laicos e democráticos.
Comentários
1) Fiz o seguinte comentário também a um post do blogue "Jumento" de hoje intitulado "Os deuses disto tudo": Aí está, nem de propósito, um post do "Jumento" que explica e prova a ideia que exponho no meu post anterior, aqui no FaceBook, ou seja, a de que o Homo Sapiens, evoluído do Antropo Pitecus Erectus, adquiriu inteligência, para alguns fazerem da vida de outros, sofrimentos atrozes e... justificados pelos raios das Igrejas, todas esclavagistas (do corpo ou do espírito)!!! Acordem. de vez, caros IRMÃOS DE ESPÉCIE!!!
Obrigado
MCTorres
O Ponte Europa é que agradece aos seus leitores a sua presença e estímulo.
Carlos Esperança