É preciso reinventar Portugal
Começo este texto com um título de fino recorte literário, totalmente vazio de conteúdo, para analisar o ambiente esquizofrénico que esta direita se esforçou a criar e manter.
Parece que voltámos ao tempo da ditadura fascista, então com enormes riscos de sermos deportados, presos, torturados e perseguidos, por dizer mal do Governo, agora sujeitos a bullying por dizer bem.
Hoje é preciso alguma coragem para defender o governo apoiado por mais de 60% dos portugueses através do PS, BE, PCP e PEV, com uma comunicação social nas mãos de grupos económicos que decidiam as políticas da direita ou do bloco central.
Talvez seja a aflição com os sucessos do Governo que transforma a direita urbana nesta direita trauliteira e miguelista, que vê os simpatizantes desta fórmula de governo como pessoas perigosas, aptas a fazerem às liberdades aquilo de que as suas eram capazes.
Com este governo, o País terminou o ano de 2017 com o menor défice da democracia, o desemprego mais baixo da década e o mais robusto crescimento económico do século. O sistema financeiro que Maria Luís deixou de rastos, com a ministra Assunção Cristas a votar a resolução do BES por sms, sem saber do que se tratava, está em vias de cura e a modernização dos setores económicos acompanham a digitalização dos serviços.
O ministro das Finanças, que a bancada do PSD recebeu com riso alvar, acabou por ser eleito presidente do Eurogrupo, enquanto a sua ministra trocou a ética pelos interesses e pôs o que apreendeu no seu ministério ao serviço de um fundo abutre estrangeiro onde os segredos valem mais do que o saber.
Sem ideologia, sem quadros, que, por pudor, abandonaram Passos Coelho, sem Cavaco, capaz de todos os fretes, sem outros trunfos para além de Rui Rio e Santana Lopes, esta direita vive das tragédias que morbidamente explora e dos incidentes que amplia.
Precisa de enlamear o Governo para fazer esquecer o seu, de enxovalhar os adversários para que o país esqueça a imensa podridão onde se atolaram as estrelas do cavaquismo e os banqueiros que patrocinavam esta direita e a franja da esquerda que a enfeitava.
Termino com uma banalidade. É preciso reinventar uma direita que não envergonhe, mas é problema dela.
Parece que voltámos ao tempo da ditadura fascista, então com enormes riscos de sermos deportados, presos, torturados e perseguidos, por dizer mal do Governo, agora sujeitos a bullying por dizer bem.
Hoje é preciso alguma coragem para defender o governo apoiado por mais de 60% dos portugueses através do PS, BE, PCP e PEV, com uma comunicação social nas mãos de grupos económicos que decidiam as políticas da direita ou do bloco central.
Talvez seja a aflição com os sucessos do Governo que transforma a direita urbana nesta direita trauliteira e miguelista, que vê os simpatizantes desta fórmula de governo como pessoas perigosas, aptas a fazerem às liberdades aquilo de que as suas eram capazes.
Com este governo, o País terminou o ano de 2017 com o menor défice da democracia, o desemprego mais baixo da década e o mais robusto crescimento económico do século. O sistema financeiro que Maria Luís deixou de rastos, com a ministra Assunção Cristas a votar a resolução do BES por sms, sem saber do que se tratava, está em vias de cura e a modernização dos setores económicos acompanham a digitalização dos serviços.
O ministro das Finanças, que a bancada do PSD recebeu com riso alvar, acabou por ser eleito presidente do Eurogrupo, enquanto a sua ministra trocou a ética pelos interesses e pôs o que apreendeu no seu ministério ao serviço de um fundo abutre estrangeiro onde os segredos valem mais do que o saber.
Sem ideologia, sem quadros, que, por pudor, abandonaram Passos Coelho, sem Cavaco, capaz de todos os fretes, sem outros trunfos para além de Rui Rio e Santana Lopes, esta direita vive das tragédias que morbidamente explora e dos incidentes que amplia.
Precisa de enlamear o Governo para fazer esquecer o seu, de enxovalhar os adversários para que o país esqueça a imensa podridão onde se atolaram as estrelas do cavaquismo e os banqueiros que patrocinavam esta direita e a franja da esquerda que a enfeitava.
Termino com uma banalidade. É preciso reinventar uma direita que não envergonhe, mas é problema dela.
Ponte Europa / Sorumbático
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