As golas inflamáveis e as goelas inflamadas da Direita
É indiferente que as golas contra o fumo ardam ou façam buracos; os fogos sejam bem ou mal combatidos; as greves dirigidas por bastonários ou por um advogado camionista de vias sinuosas, por equivalência; os concursos públicos legais ou não, e os ministros venais ou idóneos. É preciso espevitar a chama para queimar o Governo e afiar as facas para degolar ministros, enquanto a direita crepita em fogos de raiva e silvos de aflição, à espera de renascer das cinzas, através de um Messias abençoado por Belém.
Sem alternativa, convém assustar o eleitorado como se estivesse cercado por um mar de corrupção, com a sovietização das instituições, cubanos no Cais de Alcântara, operários e camponeses nos quartéis, PCP, BE e PS com 2/3 de deputados a reverem a CRP, para banir empresários, e brigadas revolucionárias a invadirem as sedes do Largo do Caldas e da Rua de S. Caetano à Lapa.
Quanto mais desnorteada fica a direita, e a imprensa fiel, mais implacável é a luta contra o Governo e os partidos que o apoiam, mais torpes as calúnias e malévolas as mentiras.
Não podendo ganhar as eleições legislativas, já dadas por perdidas, precisa de condições para abreviar a próxima legislatura, para chegar a S. Bento, após dois milhões de selfies e milhares de comentários televisivos, ao colo do PR.
Por ora, acossa os governantes com minudências, enquanto aguarda uma catástrofe que apavore os portugueses, um desastre que aterrorize o eleitorado, com mortes que abram noticiários e desgraças imputadas aos governantes.
Enquanto os eleitores estão de férias, é preciso amedrontar quem apoiou esta legislatura, para ressuscitar a direita que se agarrou ao poder, contra a vontade da AR, com um PR a espumar de raiva e a esconjurar os partidos que viabilizaram o governo do PS.
Sumiram-se os apoiantes e beneficiários desta legislatura, ingratos e amnésicos, à espera do regresso de Passos Coelho carregado num andor por Relvas, Marco António, Maria Luís e Assunção Cristas e o PR, compungido, integrado na procissão.
Quem recorda a direita que a esquerda baniu do poder não pode esmorecer no combate democrático que lhe dificulte e retarde o caminho de regresso.
Cinco anos depois da infeliz e inábil resolução do BES e da ruína do grupo GES / BES, do prejuízo de mais de 10 mil milhões de euros, até agora, sem a mais leve ideia de que alguém seja responsabilizado, é preciso agitar as golas contra o fumo ou qualquer outra coisa que faça esquecer a origem do desastroso legado PàF.
A solução para o BES podia ter sido pior? – Poder, podia, mas era preciso ser um génio.
Sem alternativa, convém assustar o eleitorado como se estivesse cercado por um mar de corrupção, com a sovietização das instituições, cubanos no Cais de Alcântara, operários e camponeses nos quartéis, PCP, BE e PS com 2/3 de deputados a reverem a CRP, para banir empresários, e brigadas revolucionárias a invadirem as sedes do Largo do Caldas e da Rua de S. Caetano à Lapa.
Quanto mais desnorteada fica a direita, e a imprensa fiel, mais implacável é a luta contra o Governo e os partidos que o apoiam, mais torpes as calúnias e malévolas as mentiras.
Não podendo ganhar as eleições legislativas, já dadas por perdidas, precisa de condições para abreviar a próxima legislatura, para chegar a S. Bento, após dois milhões de selfies e milhares de comentários televisivos, ao colo do PR.
Por ora, acossa os governantes com minudências, enquanto aguarda uma catástrofe que apavore os portugueses, um desastre que aterrorize o eleitorado, com mortes que abram noticiários e desgraças imputadas aos governantes.
Enquanto os eleitores estão de férias, é preciso amedrontar quem apoiou esta legislatura, para ressuscitar a direita que se agarrou ao poder, contra a vontade da AR, com um PR a espumar de raiva e a esconjurar os partidos que viabilizaram o governo do PS.
Sumiram-se os apoiantes e beneficiários desta legislatura, ingratos e amnésicos, à espera do regresso de Passos Coelho carregado num andor por Relvas, Marco António, Maria Luís e Assunção Cristas e o PR, compungido, integrado na procissão.
Quem recorda a direita que a esquerda baniu do poder não pode esmorecer no combate democrático que lhe dificulte e retarde o caminho de regresso.
Cinco anos depois da infeliz e inábil resolução do BES e da ruína do grupo GES / BES, do prejuízo de mais de 10 mil milhões de euros, até agora, sem a mais leve ideia de que alguém seja responsabilizado, é preciso agitar as golas contra o fumo ou qualquer outra coisa que faça esquecer a origem do desastroso legado PàF.
A solução para o BES podia ter sido pior? – Poder, podia, mas era preciso ser um génio.
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