EUA – A violência do Império
Enquanto o mais poderoso imperador e dos mais execráveis cidadãos do mundo, pensa, e diz, que as armas são inofensivas, quem mata são as pessoas, os americanos vão sendo metodicamente chacinados por atiradores cuja demência mística, racista ou política os impele para assassínios em massa, quando não estão noutros países a matar autóctones.
Não estão seguros nas escolas os alunos, nos centros comerciais os frequentadores, nas ruas os peões ou os veraneantes nos parques. Podem chorar as vítimas, levar flores aos locais de massacre e orações aos templos para sufragar os mortos, mas ninguém reflete na contracultura que existe, na violência que se estimula, no modelo de sociedade que serve de alfobre de assassinos.
Os índices de agressividade não são alheios à onda racista, xenófoba e supremacista que o próprio PR se esforça por estimular, mas são mais vastas as razões e complexas as explicações.
Nas escolas, templos e locais públicos a ameaça persiste. Nas mesquitas abatem-se os crentes, nos supermercados os compradores, nas escolas os estudantes. As famílias choram os mortos.
No oitavo pior tiroteio em massa nos EUA desde 1949, depois do ataque em San Ysidro, em 1984, que matou 21 pessoas, o PR refere os relatos como “muito maus, muitos mortos” e anuncia: “Falei com o governador [do Texas] para oferecer total apoio do governo federal”, escreveu Donald Trump. “Que Deus esteja com vocês todos!”
Indiferentes à presença divina, os mortos não carecem do apoio do governo federal para o enterro ou cremação, mas os vivos mereciam que a limitação das armas fosse severa.
Sobram argumentos, e são ainda maiores os interesses económicos. O que valem umas centenas de vidas perante biliões de dólares que alimentam a indústria de armamento?
Não estão seguros nas escolas os alunos, nos centros comerciais os frequentadores, nas ruas os peões ou os veraneantes nos parques. Podem chorar as vítimas, levar flores aos locais de massacre e orações aos templos para sufragar os mortos, mas ninguém reflete na contracultura que existe, na violência que se estimula, no modelo de sociedade que serve de alfobre de assassinos.
Os índices de agressividade não são alheios à onda racista, xenófoba e supremacista que o próprio PR se esforça por estimular, mas são mais vastas as razões e complexas as explicações.
Nas escolas, templos e locais públicos a ameaça persiste. Nas mesquitas abatem-se os crentes, nos supermercados os compradores, nas escolas os estudantes. As famílias choram os mortos.
No oitavo pior tiroteio em massa nos EUA desde 1949, depois do ataque em San Ysidro, em 1984, que matou 21 pessoas, o PR refere os relatos como “muito maus, muitos mortos” e anuncia: “Falei com o governador [do Texas] para oferecer total apoio do governo federal”, escreveu Donald Trump. “Que Deus esteja com vocês todos!”
Indiferentes à presença divina, os mortos não carecem do apoio do governo federal para o enterro ou cremação, mas os vivos mereciam que a limitação das armas fosse severa.
Sobram argumentos, e são ainda maiores os interesses económicos. O que valem umas centenas de vidas perante biliões de dólares que alimentam a indústria de armamento?
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