Foto: Correio da Manhã
Procuradoria-geral da República decide
Maria José Morgado agarra Apito DouradoA procuradora-geral adjunta do Tribunal da Relação de Lisboa, Maria José Morgado, foi nomeada para dirigir a equipa do Ministério Público encarregue dos inquéritos "já instaurados ou a a instaurar conexos com o caso 'Apito Dourado'.
Comentários
Manuel Brito/Porto
Começa a perceber-se a existência (e a evidência) de novos métodos na PGR.
A Drª. M J Morgado parece, em meu entender, reunir todas as condições para efectuar um bom trabalho.
O País está sedento de resultados e anseia por celeridade nas investigações.
Há sede de Justiça, por todo o lado!
è preciso dizer basta e que estamos fartos "deles"
MB/Porto
Primeiro é preciso investigar, e eu duvido quer da capacidade quer da motivação.
Depois, se encontarem alguma coisa vamos ter o tal julgamento. Mas para condenar é preciso provar e aí, com quê, com testemunhas? Então está bem, vão esperando sentados.
Além disso não percebo para quê tanto chinfrim. Afinal o dinheiro dos clubes de quem é? Que eu saiba é privado. O único problema que aqui houver só poderá ser fiscal...
Quanto à veracidade dos resultados desportivos, é uma risada. Nunca foram verdadeiros, nem hão-de ser, agora e no futuro. Além disso, como espectáculo só lá vai quem quer.
Com o que a justiça se devia preocupar era com a gestão dos dinheiros públicos, e aí, meus amigos nada vezes nada.
Ainda não perceberam que se enredarem a justiça nestas parolices dos futebóis, os políticos e os grandes empresários vão continuar descansadose a rir?...
"A minha prioridade é não falar".
Terá acabado a bagunçada ?
Claro que quero que o caso Apito Dourado seja correctamente investigado...
... mas tb os outros.
Agora escolhe-se quem julga de acordo com quem o poder executivo quer preso????
"Claro que quero que o caso Apito Dourado seja correctamente investigado...
... mas tb os outros."
Também já tinha posto - a mim mesmo - essa questão.
Como estará este País, em termos de Justiça, se a simples nomeação de uma Procuradora Geral adjunta para coordenar uma investigação, reconhecida como competente e determinada, nos devolve alguma confiança no funcionamento da dita Justiça?
O que nos fez perder a confiança?
(Um pilar do Estado (como é a Justiça) que, aparentemente, está dependente de uma pessoa, põe a nu uma tremenda debilidade institucional.)
De quantas M's J's Morgado's precisamos para combater a corrupção, o crime de colarinho branco, as práticas mafiosas, etc.?
O que se espera, quanto a resultados, do "pacto da Justiça"?
Não acabaríamos de por questões...
Essas pressões que Cardona impediu que o Parlamento averiguasse, levaram à demissão de MJM.
Cardona, Portas e Adelino Salvado são moralmente responsáveis pelo abrandamento do combate à corrupção.
Pode ter sido incompetência, apenas.