Demoraram 70 anos
Madrid. (EFE).- El presidente de la Conferencia Episcopal Española (CEE), Ricardo Blázquez, pidió hoy perdón por el papel de la Iglesia durante la Guerra Civil en el marco del discurso de apertura de la XC Asamblea Plenaria. El Obispo de Bilbao aseguró que "habrá momentos para dar gracias por lo que se hizo y por las personas que actuaron, y probablemente en otros y ante actuaciones concretas, sin erigirnos orgullosamente en jueces de los demás, debemos pedir perdón y reorientarnos", añadió Blázquez citando a "la purificación de la memoria" a la que invitó Juan Pablo II. 19/11/2007 Actualizada a las 17:38h
Previsão: Em 2044 a Conferência Episcopal Portuguesa pedirá perdão da cumplicidade com Salazar.
Comentários
Com Galileu demorou mais...!
O relógio histórico parece começar a adiantar-se...
Vamos esperar para ver.
..."do outro lado" não há conferência episcopal...
Mas, depois desta ironia, julgo que a "Lei da Memória Histórica" vai ao encontro de factos mais importantes: o consenso sobre a inutilidade das guerras e a pacificação nacional.
Melhor que "pedidos de desculpas".
A guerra civil foi fraticida, sanguinária e desumana. Independentemente das razões (que as houve), este é o indelével rastro histórico que chegou aos nossos dias.
Como diz, muita gente manchou as mãos de sangue. De ambos os lados da barricada.
Mas, terminada a guerra civil, não findou a "guerra política", falangista.
Segue-se a ditadura franquista que se mostra desumana, vingativa e persecutória.
Ao todo quase 60 anos!
Não há equivalente "do outro lado", a não ser a fuga em massa para o exílio, cujos filhos e netos nascidos no estrangeiro podem - de acordo com a nova Lei - adoptar a nacionalidade espanhola...
É verdade que terminada a guerra sucederam-se as perseguiçoes aos derrotados, algo infelizmente natural nesta circunstância. Podemos imaginar também como seria se o "partido" republicano esmagasse o "partido" nacional, mudariam os nomes das vítimas e temos como um exemplo do que aconteceria com os 500 clérigos que foram mortos mesmo antes da guerra se ter iniciado sem que os dirigentes da republica mexessem um dedo que fosse para o evitar.
Acreditando que o e-pá também seja um verdadeiro democrata e sinceramente também nao acredito que houvesse lugar para si na espanha republicana tal como na E. franquista.