Carta ao Automóvel Clube de Portugal (ACP)
Exmos. Senhores
Direcção do A C P
revista@acp.pt
Lisboa
Exmos. Senhores,
O signatário, sócio n.º 39781, sócio há mais de 25 anos, ficou perplexo com a entrevista de cariz partidário do presidente do ACP, concedida, há algum tempo, a um matutino de Lisboa.
Admiti, então, que a entrevista fosse dada na qualidade de cidadão e que o jornal tivesse envolvido o ACP, por lapso, razão pela qual, por respeito à liberdade individual, me não pronunciei.
Acontece que, durante a campanha eleitoral para as autárquicas, o ACP, na pessoa do seu presidente, se permitiu chamar incompetente ao candidato à Câmara de Lisboa, agora seu presidente, por vontade expressa dos respectivos munícipes.
Não nego ao presidente do ACP o direito de intervir como cidadão, mas não lhe assiste o direito de se imiscuir na luta partidária em nome dos sócios ou em sua representação.
Não é a natureza da posição, que vergonhosamente reitera o último número da revista, em «Nota da Direcção» e no artigo «António Costa prejudica entradas em Lisboa por incompetência», que merecem o meu reparo. É a desfaçatez com que se ataca quem se submeteu ao escrutínio dos eleitores e o ressentimento com que a direcção do ACP reage, parecendo a concelhia de um partido de direita.
Desta forma, a direcção do ACP não se revela apenas incompetente, torna-se indigna de representar os sócios, independentemente das razões em que baseia a sua opinião.
Espero que esta Direcção do ACP, incapaz de um diálogo civilizado com os legítimos representantes do eleitorado, se retracte e peça desculpa aos associados pelo infeliz e intolerável comportamento, a fim de terminar o mandato com a dignidade possível.
Agradeço que seja dado conhecimento aos sócios, através da revista, da indignação que sinto e do desprezo que esta Direcção do ACP passou a merecer-me.
Apresento, por delicadeza, os meus cumprimentos.
Direcção do A C P
revista@acp.pt
Lisboa
Exmos. Senhores,
O signatário, sócio n.º 39781, sócio há mais de 25 anos, ficou perplexo com a entrevista de cariz partidário do presidente do ACP, concedida, há algum tempo, a um matutino de Lisboa.
Admiti, então, que a entrevista fosse dada na qualidade de cidadão e que o jornal tivesse envolvido o ACP, por lapso, razão pela qual, por respeito à liberdade individual, me não pronunciei.
Acontece que, durante a campanha eleitoral para as autárquicas, o ACP, na pessoa do seu presidente, se permitiu chamar incompetente ao candidato à Câmara de Lisboa, agora seu presidente, por vontade expressa dos respectivos munícipes.
Não nego ao presidente do ACP o direito de intervir como cidadão, mas não lhe assiste o direito de se imiscuir na luta partidária em nome dos sócios ou em sua representação.
Não é a natureza da posição, que vergonhosamente reitera o último número da revista, em «Nota da Direcção» e no artigo «António Costa prejudica entradas em Lisboa por incompetência», que merecem o meu reparo. É a desfaçatez com que se ataca quem se submeteu ao escrutínio dos eleitores e o ressentimento com que a direcção do ACP reage, parecendo a concelhia de um partido de direita.
Desta forma, a direcção do ACP não se revela apenas incompetente, torna-se indigna de representar os sócios, independentemente das razões em que baseia a sua opinião.
Espero que esta Direcção do ACP, incapaz de um diálogo civilizado com os legítimos representantes do eleitorado, se retracte e peça desculpa aos associados pelo infeliz e intolerável comportamento, a fim de terminar o mandato com a dignidade possível.
Agradeço que seja dado conhecimento aos sócios, através da revista, da indignação que sinto e do desprezo que esta Direcção do ACP passou a merecer-me.
Apresento, por delicadeza, os meus cumprimentos.
Comentários
É como o Santana: túneis é que são a solução.
Quam nescius sunt...(se não me falham os anos que tive de Latim).