Contas de sumir
Miguel Sousa Tavares opina, no Expresso, que "segundo um estudo da Universidade Católica, o PIB vai diminuir este ano em 2,6% o que é uma 'boa' notícia, face à previsão anterior de uma queda de 3,2%. Em contrapartida, o défice das contas públicas passa de 2,8%, se a memória me não falha, para qualquer coisa como 6,7% do PIB. Ou seja, para reagir à crise e conseguir reduzir em 0,6% a queda da riqueza produzida no país em 2009, o Estado gastou quase 4% a mais dessa riqueza".
Ora, ainda que este raciocínio possa parecer persuasivo, é superficial e falacioso. Não fora a despesa pública feita, a recessão induzida pela crise internacional teria sido bastante mais pesada (basta pensar nos efeitos devastadores que teria tido o colapso de uma ou duas instituições bancárias).
Ora, ainda que este raciocínio possa parecer persuasivo, é superficial e falacioso. Não fora a despesa pública feita, a recessão induzida pela crise internacional teria sido bastante mais pesada (basta pensar nos efeitos devastadores que teria tido o colapso de uma ou duas instituições bancárias).
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