CRISES (2): viver bem para viver melhor ?
Na realidade "Viver Bem" será, também, controlar o consumismo desenfreado que levou grande parte da população a integrar na sua vivência muito do que era (ou é) supérfluo.
Não é uma "medalha de honra" contabilizar índices de desenvolvimento pelo número de telemóveis por habitante...
A actual crise económico e financeira terá diversas saídas -uma delas serão as restrições ao crédito para o consumo - o que podendo retirar-nos "alguns confortos" poderá ter a contrapartida de nos fazer viver bem. Isto é, ser capaz de separar o essencial do acessório, nunca prescindindo de uma justa redistribuição da riqueza.
A crise mostrou a "ganância" e a falta de escrúpulos dos círculos financeiros mas, por outro lado, um infindável apetite pelo consumismo. Viver bem será, portanto, viver com a capacidade de satisfazer as necessidades essenciais, primárias e fundamentais tais como a saúde, a educação e, porque não, o progresso tecnológico.
Será também aspirar ao conforto e ao bem-estar, consegui-lo, sem cair em processos mendicantes, nem no ascetismo monástico, mas recusando o altar da riqueza como tecto do sucesso, a marca da felicidade e a “prova” da sabedoria.
"Viver Bem" será, assim, a busca de os equilíbrios com o Mundo que nos rodeia... onde a produção existe, o emprego, também e, naturalmente, o consumo regulado a par de um mercado agressivo e de uma publicidade enganosa - geradora de "falsas necessidades".
"Viver Bem" será a simples recusa de viver acima das possibilidades disponíveis ou instaladas...
Viver bem não é o regresso à lírica do amor e uma cabana, nem uma revisitação ao autismo e ao nomadismo do movimento hippie dos anos 60.
Todos apreendemos com a História.
A pergunta pertinente é: será possível "viver bem", com menos?
Ninguém quer ou parece preocupado em tirar ilações da crise de 2008/09.
Todos parecemos apostados no regresso aos velhos tempos da formação da bolha hipotecária, deixando tudo na mesma… isto é, à espera da incubação de uma próxima crise!
Não é uma "medalha de honra" contabilizar índices de desenvolvimento pelo número de telemóveis por habitante...
A actual crise económico e financeira terá diversas saídas -uma delas serão as restrições ao crédito para o consumo - o que podendo retirar-nos "alguns confortos" poderá ter a contrapartida de nos fazer viver bem. Isto é, ser capaz de separar o essencial do acessório, nunca prescindindo de uma justa redistribuição da riqueza.
A crise mostrou a "ganância" e a falta de escrúpulos dos círculos financeiros mas, por outro lado, um infindável apetite pelo consumismo. Viver bem será, portanto, viver com a capacidade de satisfazer as necessidades essenciais, primárias e fundamentais tais como a saúde, a educação e, porque não, o progresso tecnológico.
Será também aspirar ao conforto e ao bem-estar, consegui-lo, sem cair em processos mendicantes, nem no ascetismo monástico, mas recusando o altar da riqueza como tecto do sucesso, a marca da felicidade e a “prova” da sabedoria.
"Viver Bem" será, assim, a busca de os equilíbrios com o Mundo que nos rodeia... onde a produção existe, o emprego, também e, naturalmente, o consumo regulado a par de um mercado agressivo e de uma publicidade enganosa - geradora de "falsas necessidades".
"Viver Bem" será a simples recusa de viver acima das possibilidades disponíveis ou instaladas...
Viver bem não é o regresso à lírica do amor e uma cabana, nem uma revisitação ao autismo e ao nomadismo do movimento hippie dos anos 60.
Todos apreendemos com a História.
A pergunta pertinente é: será possível "viver bem", com menos?
Ninguém quer ou parece preocupado em tirar ilações da crise de 2008/09.
Todos parecemos apostados no regresso aos velhos tempos da formação da bolha hipotecária, deixando tudo na mesma… isto é, à espera da incubação de uma próxima crise!
Comentários
Também não será "fugir" da actual sociedade, mas antes dentro dessa sociedade, fintando-a, cada um à sua maneira.
Além disso é necessário muita liberdade, formação e informação individual para que que se viva com menos, em especial o desperdício.
Faço notar que o consumismo já usa a torto e a direito, o verde, a ecologia, o sustentado para vender, uma espécie de capitalismo verde ou ecológico.
É uma questão mais relacionada com o pensar global e o agir local, uma questão mais individual,que não originará, obrigatóriamente recessão, mas antes um decrescimento económico segundo os parâmetros actualmente usados.