9 de Maio - dia da Europa
O dia da Europa é sempre um dia feliz, mas acontece este ano numa época de incertezas.
A crise financeira internacional a que se seguiu a crise económica e agora a crise das dívidas soberanas tem vindo a encontrar líderes políticos pequeninos, sem visão da História, sem ideais de moral progressista e apenas interessados em ocupar uns segundos no mundo da "TV 24 news."
Por isso, da Finlândia ao Reino Unido, vamos assistindo a declarações nacionalistas, insensatas e populistas de líderes políticos.
Dos países que enfrentam o turbilhão da crise (Grécia e Portugal) também não sai uma mensagem clara de unidade e coesão, antes umas "tiradas" irreflectidas e perigosas, que em nada tranquilizam a opinião pública dos países que devem emprestar dinheiro aos países devedores.
No nosso caso, é triste que um certo revanchismo amoral ainda vá acenando com supostos problemas judiciais e éticos de José Sócrates e vá enchendo a boca com um alegre desmantelamento do Estado Social, como a panaceia para todos os males.
Faz falta uma Europa das luzes, da cultura, de ideais de progresso.
A derrota dos referendos da Constituição europeia - promovida pela extrema-esquerda francesa e pela extrema-direita holandesa - está ainda a ter os seus efeitos. O projecto europeu ficou órfão de liderança e de sonho e o Tratado de Lisboa é um mero compósito de textos legais a que falta a alma reformadora.
O centro dinâmico deve voltar a unir-se em torno de uma visão ambiciosa para a Europa. Que veja mais além da pequena crise e do pequeno empréstimo e que projecte um modelo de desenvolvimento para o belo Continente e que o permita manter forte, coeso e solidário para as próximas gerações!
A crise financeira internacional a que se seguiu a crise económica e agora a crise das dívidas soberanas tem vindo a encontrar líderes políticos pequeninos, sem visão da História, sem ideais de moral progressista e apenas interessados em ocupar uns segundos no mundo da "TV 24 news."
Por isso, da Finlândia ao Reino Unido, vamos assistindo a declarações nacionalistas, insensatas e populistas de líderes políticos.
Dos países que enfrentam o turbilhão da crise (Grécia e Portugal) também não sai uma mensagem clara de unidade e coesão, antes umas "tiradas" irreflectidas e perigosas, que em nada tranquilizam a opinião pública dos países que devem emprestar dinheiro aos países devedores.
No nosso caso, é triste que um certo revanchismo amoral ainda vá acenando com supostos problemas judiciais e éticos de José Sócrates e vá enchendo a boca com um alegre desmantelamento do Estado Social, como a panaceia para todos os males.
Faz falta uma Europa das luzes, da cultura, de ideais de progresso.
A derrota dos referendos da Constituição europeia - promovida pela extrema-esquerda francesa e pela extrema-direita holandesa - está ainda a ter os seus efeitos. O projecto europeu ficou órfão de liderança e de sonho e o Tratado de Lisboa é um mero compósito de textos legais a que falta a alma reformadora.
O centro dinâmico deve voltar a unir-se em torno de uma visão ambiciosa para a Europa. Que veja mais além da pequena crise e do pequeno empréstimo e que projecte um modelo de desenvolvimento para o belo Continente e que o permita manter forte, coeso e solidário para as próximas gerações!
Comentários
E que é feito do ideal socialista? Hoje constatamos que o Partido Socialista finlandês pretende recusar o auxílio ao governo socialista português. Já não há uma Internacional Socialista? E para que serve?
chamada União Europeia a 27 Países
se essa unidade não existe em cada um dêsses Países?!E a propósito do
Ideal Socialista e do Governo do PS
que usa o rótulo de socialista mas
pratica Política Liberal,está mais
que provado que o Socialismo da
Internacional Socialista é uma farsa para exactamente colocar o Socialismo na gaveta,pois esta
Organização com Sede na terra dos Lordes,é,quando muito,Social Democrata mas partidária da Política Liberal que é a Política forjada em Bruxelas onde as Bruxaselas e os Lobyshomens fazem as Bruxarias da Plutocracia,dos
Jogos da Bôlsa de Valores onde
está presente a estátua de Mercúrio
o Deus do Comércio e dos Ladrões.