David Lopes Ramos
Morreu David Lopes Ramos um homem que ficará na memória dos portugueses como um dos mais respeitados e idóneos jornalistas na área da gastronomia.
Foi um homem que viveu uma parte importante da sua vida em Coimbra. Estudante de Direito vindo de Pardilhó, viveu na República do Ninho dos Matulões. Participou intensamente na vida académica, nomeadamente na ressaca da crise de 69, através do Secretariado do “Conselho das Repúblicas” e, na vida cultural desta cidade, colaborando na revista “Vértice”.
Cedo foi atraído pelo jornalismo onde encetou uma carreira de um saber e de uma dignidade impressionantes que são uma marca de honestidade e de inteligência.
Neste momento, não posso deixar de recordar com nostalgia aquelas longas noites coimbrãs [na AAC, na Clepsidra, nas Repúblicas] discutindo o futuro da vida estudantil e associativa, do País…do Mundo!
Este triste acontecimento faz-me recolher na escrita de Vergílio Ferreira:
“De vez em quando a eternidade sai do teu interior e a contingência substitui-a com o seu pânico. São os amigos e conhecidos que vão desaparecendo e deixam um vazio irrespirável. Não é a sua 'falta' que falta, é o desmentido de que tu não morres.”
Foi um homem que viveu uma parte importante da sua vida em Coimbra. Estudante de Direito vindo de Pardilhó, viveu na República do Ninho dos Matulões. Participou intensamente na vida académica, nomeadamente na ressaca da crise de 69, através do Secretariado do “Conselho das Repúblicas” e, na vida cultural desta cidade, colaborando na revista “Vértice”.
Cedo foi atraído pelo jornalismo onde encetou uma carreira de um saber e de uma dignidade impressionantes que são uma marca de honestidade e de inteligência.
Neste momento, não posso deixar de recordar com nostalgia aquelas longas noites coimbrãs [na AAC, na Clepsidra, nas Repúblicas] discutindo o futuro da vida estudantil e associativa, do País…do Mundo!
Este triste acontecimento faz-me recolher na escrita de Vergílio Ferreira:
“De vez em quando a eternidade sai do teu interior e a contingência substitui-a com o seu pânico. São os amigos e conhecidos que vão desaparecendo e deixam um vazio irrespirável. Não é a sua 'falta' que falta, é o desmentido de que tu não morres.”
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