Injustificável…

O Ecofin reúne-se de emergência, esta noite, no Luxemburgo, para discutir a situação na Zona Euro.
Julgo que a notícia da saída da Grécia da Zona Euro é especulativa ou, será quando muito, o tactear de uma possibilidade, neste momento, remota. Mas, por outro lado, tendo sido a Grécia o 1º. País da EU que necessitou de um plano de resgate, em decurso há mais de 1 ano, não conseguiu - apesar das medidas drásticas de austeridade tomadas - libertar-se do jugo feroz dos insaciáveis mercados. Esta situação lança desafios à qualidade da resposta que os lideres europeus vêm defendendo.
Hoje, no Luxemburgo, poderá estar em cima da mesa a primeira reestruturação da dívida externa de um País europeu já intervencionado pelas instituições europeias e internacionais. Portugal – consideradas as actuais condições de próximo país intervencionado - não pode eximir-se a participar numa reunião com esta importância.
É, portanto, com espanto que o Ministro das Finanças português deu a conhecer que não estará presente na supracitada reunião. link Os portugueses acharão que esta ausência é injustificável e não serve os interesses do País. O Governo está em gestão corrente mas não se pode demitir de defender o interesse nacional, onde e quando for necessário.
Compreende-se o cansaço de Teixeira dos Santos, mas até 5 de Junho, não há “últimas missões”. Há serviço público. O trabalho não acabou com a assinatura do memorando elaborado pela troika.
É, portanto, com espanto que o Ministro das Finanças português deu a conhecer que não estará presente na supracitada reunião. link Os portugueses acharão que esta ausência é injustificável e não serve os interesses do País. O Governo está em gestão corrente mas não se pode demitir de defender o interesse nacional, onde e quando for necessário.
Compreende-se o cansaço de Teixeira dos Santos, mas até 5 de Junho, não há “últimas missões”. Há serviço público. O trabalho não acabou com a assinatura do memorando elaborado pela troika.
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