Moody’s: a ilação necessária…
Moody’s corta rating de Portugal para lixo… link
Desde 5 de Abril passado que a agência de notação financeira Moody’s notificou o início de um processo de revisão [negativo] do nosso rating.
De pouco importaram os resultados eleitorais, o memorando de entendimento, a construção de uma maioria política sólida e coerente para governar (Cavaco dixit), a “promessa” de Passos de Coelho de ultrapassar pela direita as imposições da troika, o corte do subsidio de Natal, etc.
Na verdade, a surpresa não veio do XIX Governo Constitucional. A “surpresa” veio da Moody’s.
De facto, perante o angelical [e improdutivo] coro de protestos da UE link , esta “nova” situação ditada pelos mercados [os mercados de que as agências de rating são os seus porta-vozes que antecipam as posturas futuras] empurram-nos para o desastre. Não conseguiremos ultrapassar a escalada de juros quando tentarmos financiarmo-nos nos ditos mercados. Não conseguiremos produzir para pagar os juros agiotas que já começaram e vão piorar. Acabaremos por estar largos anos afastados dos mercados.
Não vale pena dourar a pílula. Mas vale, também, jogarmos na antecipação e começar a negociar com o BCE e FMI a reestruturação da dívida.
Porque a mais drástica consequência já nos bateu à porta: estamos a ser escorraçados dos mercados! Logo, impossibilitados de sustentar a retoma económica.
Seria bom que perante esta jogada das agências de rating seja, agora, a nossa vez de surpreender, não caindo na ratoeira da especulação…ou da chantagem?
Desde 5 de Abril passado que a agência de notação financeira Moody’s notificou o início de um processo de revisão [negativo] do nosso rating.
De pouco importaram os resultados eleitorais, o memorando de entendimento, a construção de uma maioria política sólida e coerente para governar (Cavaco dixit), a “promessa” de Passos de Coelho de ultrapassar pela direita as imposições da troika, o corte do subsidio de Natal, etc.
Na verdade, a surpresa não veio do XIX Governo Constitucional. A “surpresa” veio da Moody’s.
De facto, perante o angelical [e improdutivo] coro de protestos da UE link , esta “nova” situação ditada pelos mercados [os mercados de que as agências de rating são os seus porta-vozes que antecipam as posturas futuras] empurram-nos para o desastre. Não conseguiremos ultrapassar a escalada de juros quando tentarmos financiarmo-nos nos ditos mercados. Não conseguiremos produzir para pagar os juros agiotas que já começaram e vão piorar. Acabaremos por estar largos anos afastados dos mercados.
Não vale pena dourar a pílula. Mas vale, também, jogarmos na antecipação e começar a negociar com o BCE e FMI a reestruturação da dívida.
Porque a mais drástica consequência já nos bateu à porta: estamos a ser escorraçados dos mercados! Logo, impossibilitados de sustentar a retoma económica.
Seria bom que perante esta jogada das agências de rating seja, agora, a nossa vez de surpreender, não caindo na ratoeira da especulação…ou da chantagem?
Comentários