China e Japão – duas potências à beira de um conflito mundial?
Com um passado beligerante, o país mais populoso (1.350 milhões de habitantes) está em arriscada confrontação com outra grande potência económica do Pacífico, isto é, a segunda economia mundial e a terceira, em PIB nominal, encontram-se em disputa.
A China resolveu incluir oito ilhas desabitadas, que reivindica ao Japão, numa zona de controlo aéreo que unilateralmente estabeleceu. As referidas ilhas estão incluídas num acordo de defesa mútua entre o Japão e os EUA, pelo que o conflito, já gravíssimo, não se limita a um diferendo entre Pequim e Tóquio. Washington enviou bombardeiros B-52 para sobrevoar a zona que a China utilizou para exibir a sua hegemonia regional.
Ouvem-se já os ruídos de aviões supersónicos e os fragores da diplomacia, mas não se sabe quando a rota dos aviões e as conversações diplomáticas serão interrompidas.
O gigante asiático que, além do Japão, tem diferendos com a Coreia do Sul, Malásia, Vietname e Brunei, sem abdicar da soberania que lhe fugiu na guerra civil, em 1949, sobre Taiwan, deu um passo em falso.
A gravidade reside no facto de um recuo ser visto como uma derrota e a fuga em frente ser o rastilho da última guerra mundial.
A China resolveu incluir oito ilhas desabitadas, que reivindica ao Japão, numa zona de controlo aéreo que unilateralmente estabeleceu. As referidas ilhas estão incluídas num acordo de defesa mútua entre o Japão e os EUA, pelo que o conflito, já gravíssimo, não se limita a um diferendo entre Pequim e Tóquio. Washington enviou bombardeiros B-52 para sobrevoar a zona que a China utilizou para exibir a sua hegemonia regional.
Ouvem-se já os ruídos de aviões supersónicos e os fragores da diplomacia, mas não se sabe quando a rota dos aviões e as conversações diplomáticas serão interrompidas.
O gigante asiático que, além do Japão, tem diferendos com a Coreia do Sul, Malásia, Vietname e Brunei, sem abdicar da soberania que lhe fugiu na guerra civil, em 1949, sobre Taiwan, deu um passo em falso.
A gravidade reside no facto de um recuo ser visto como uma derrota e a fuga em frente ser o rastilho da última guerra mundial.
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