Provocando as maiorias… e a controvérsia
A Reforma Administrativa e os interesses clientelares
Quando se ataca o Governo não basta mostrar a sua incompetência, a fraude em que se tornou e a ameaça que pesa sobre todos nós, os que lhe confiaram o voto e os que nunca lho confiariam. Não basta denunciar a agenda que escondeu para desmantelar o Estado.
Pode dizer-se que este Governo bicéfalo, uma cabeça de cartaz e outra que julgávamos capaz, saiu bem pior do que o esperado, muito pior do que o admissível e na pior altura para Portugal.
Os motivos da cumplicidade do PR continuam a ser uma incógnita, para lá da manifesta falta de perfil e das sobejas provas de que aos interesses do país sobrepôs a manutenção do Governo de que quis ser parte.
No entanto, há um compromisso do Governo, na redução do número de autarquias, em que vejo menos determinação nos partidos da Oposição do que no principal partido do Governo que, por inépcia do líder, entregou a gestão corrente da destruição do Estado a Paulo Portas.
Perante a irredutível decisão do PR em manter o seu Governo, era altura de as oposições apresentarem, como alternativa à ameaça de despedimentos dos funcionários, a redução de lugares políticos, desde a supressão de um terço dos concelhos, em que cada partido devia fazer as suas propostas, com consequentes custos eleitorais, até à diminuição do número de vereadores, membros de assembleias municipais e dos excessos das Regiões Autónomas, no número de municípios, deputados regionais e membros de governos que são mais pequenos do que algumas autarquias continentais.
Dava para a regionalização prevista na CRP, com a criação de regiões administrativas (5) onde técnicos de gestão do território e não caciques políticos fossem os assessores dos políticos a quem cabe a reforma que urge depois da de Mouzinho da Silveira.
Acrescente-se o fim de isenções fiscais a Fundações (com exceções bem fundamentadas e limitadas), e subsídios a instituições privadas. Ponha-se fim às capelanias, à disciplina de EMRC no ensino público e reduzam-se embaixadas e consulados salvando os nossos interesses através de acordos recíprocos com outros países comunitários.
Ainda faltam as EPs, e já calculo o coro de indignação que aí vem. Mas, repito, escrevo o que penso e não o que os meus amigos gostariam de ler. Eu até tenho amigos que bem gostariam de me ver defender esta espécie de Governo!
Quando se ataca o Governo não basta mostrar a sua incompetência, a fraude em que se tornou e a ameaça que pesa sobre todos nós, os que lhe confiaram o voto e os que nunca lho confiariam. Não basta denunciar a agenda que escondeu para desmantelar o Estado.
Pode dizer-se que este Governo bicéfalo, uma cabeça de cartaz e outra que julgávamos capaz, saiu bem pior do que o esperado, muito pior do que o admissível e na pior altura para Portugal.
Os motivos da cumplicidade do PR continuam a ser uma incógnita, para lá da manifesta falta de perfil e das sobejas provas de que aos interesses do país sobrepôs a manutenção do Governo de que quis ser parte.
No entanto, há um compromisso do Governo, na redução do número de autarquias, em que vejo menos determinação nos partidos da Oposição do que no principal partido do Governo que, por inépcia do líder, entregou a gestão corrente da destruição do Estado a Paulo Portas.
Perante a irredutível decisão do PR em manter o seu Governo, era altura de as oposições apresentarem, como alternativa à ameaça de despedimentos dos funcionários, a redução de lugares políticos, desde a supressão de um terço dos concelhos, em que cada partido devia fazer as suas propostas, com consequentes custos eleitorais, até à diminuição do número de vereadores, membros de assembleias municipais e dos excessos das Regiões Autónomas, no número de municípios, deputados regionais e membros de governos que são mais pequenos do que algumas autarquias continentais.
Dava para a regionalização prevista na CRP, com a criação de regiões administrativas (5) onde técnicos de gestão do território e não caciques políticos fossem os assessores dos políticos a quem cabe a reforma que urge depois da de Mouzinho da Silveira.
Acrescente-se o fim de isenções fiscais a Fundações (com exceções bem fundamentadas e limitadas), e subsídios a instituições privadas. Ponha-se fim às capelanias, à disciplina de EMRC no ensino público e reduzam-se embaixadas e consulados salvando os nossos interesses através de acordos recíprocos com outros países comunitários.
Ainda faltam as EPs, e já calculo o coro de indignação que aí vem. Mas, repito, escrevo o que penso e não o que os meus amigos gostariam de ler. Eu até tenho amigos que bem gostariam de me ver defender esta espécie de Governo!
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