O guião de Paulo Portas
Enquanto Hannah Arendt fala da “banalidade do mal”, Paulo Portas ilustra a banalidade da incompetência e da sofreguidão do poder.
O guião dado à luz, com gestação de termo, não é o conjunto de medidas que o Governo devia tomar, é o programa do CDS para se apresentar a eleições contra o PSD, quando o Governo cair ou o PR se deixar cair.
A banalidade do guião, a que aumentou a letra e os espaços, para contrariar o número de páginas anunciadas por Marques Mendes, contrastou com a criatividade do jornalista do Independente e gestor da empresa de sondagens Amostra cuja falência ficou escondida no escândalo da universidade Moderna.
Paulo Portas, à frente do Governo, é menos estulto do que Passos Coelho, mas a inépcia aproxima-os. O primeiro parece um estadista dentro de um fato de bom corte e o outro não passa de um cantor lírico que tem faltado aos ensaios e ambos são erros de casting.
A insistência na herança, a arrogância com que pedem satisfações à oposição pelos erros que eles próprios cometeram, começa a soar a disco de uma grafonola a que o PR não se cansa de dar à manivela.
A alegada saída da recessão, ainda que ténue e com riscos de retrocesso que o OE-2014 fomente, serve para esconder a responsabilidade em tão longa e profunda desgraça e não como trunfo de uma governação ponderada, eficaz e coerente.
O Governo, em vez da bandeira nacional que desbota nas lapelas dos cúmplices, devia, tal como os maços de tabaco, trazer bem visíveis os malefícios que causa.
O guião dado à luz, com gestação de termo, não é o conjunto de medidas que o Governo devia tomar, é o programa do CDS para se apresentar a eleições contra o PSD, quando o Governo cair ou o PR se deixar cair.
A banalidade do guião, a que aumentou a letra e os espaços, para contrariar o número de páginas anunciadas por Marques Mendes, contrastou com a criatividade do jornalista do Independente e gestor da empresa de sondagens Amostra cuja falência ficou escondida no escândalo da universidade Moderna.
Paulo Portas, à frente do Governo, é menos estulto do que Passos Coelho, mas a inépcia aproxima-os. O primeiro parece um estadista dentro de um fato de bom corte e o outro não passa de um cantor lírico que tem faltado aos ensaios e ambos são erros de casting.
A insistência na herança, a arrogância com que pedem satisfações à oposição pelos erros que eles próprios cometeram, começa a soar a disco de uma grafonola a que o PR não se cansa de dar à manivela.
A alegada saída da recessão, ainda que ténue e com riscos de retrocesso que o OE-2014 fomente, serve para esconder a responsabilidade em tão longa e profunda desgraça e não como trunfo de uma governação ponderada, eficaz e coerente.
O Governo, em vez da bandeira nacional que desbota nas lapelas dos cúmplices, devia, tal como os maços de tabaco, trazer bem visíveis os malefícios que causa.
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