Hospital Pediátrico de Coimbra
O que mais me dói é não ter sido surpresa o maior escândalo, depois do Centro Cultural de Belém, com a grande diferença de que o primeiro vai resistir ao tempo e o último não resistiu a um temporal.
Se os Tribunais funcionassem como deviam poupavam-se palpites sobre quem devia ser preso neste monumental atentado contra os interesses nacionais e a mais elementar ética da defesa dos interesses do Estado, isto é, do património nacional.
Não deixa de ser irónico que a melhor escola médica da especialidade, onde brilharam nomes como Carmona da Mota, Torrado da Silva, Nicolau da Fonseca e Luís de Lemos, com uma plêiade de seguidores, deixasse um edifício ultrapassado e sem relação com os fins, para acabar num palácio que se esboroou deixando a nu os crimes da construção.
Se os Tribunais funcionassem como deviam poupavam-se palpites sobre quem devia ser preso neste monumental atentado contra os interesses nacionais e a mais elementar ética da defesa dos interesses do Estado, isto é, do património nacional.
Não deixa de ser irónico que a melhor escola médica da especialidade, onde brilharam nomes como Carmona da Mota, Torrado da Silva, Nicolau da Fonseca e Luís de Lemos, com uma plêiade de seguidores, deixasse um edifício ultrapassado e sem relação com os fins, para acabar num palácio que se esboroou deixando a nu os crimes da construção.
Comentários
O que os portugueses têm de exigir - já! - é a suspensão imediata dos efeitos da acção arbitral que atribuiu ao consórcio construtor (Somague+Bascol) uma indemnização de 16,7 milhões de euros.
Ninguém atura ver 'nascer' uma espécie de BPN em cada esquina do País...
Aí por Coimbra há pelo menos 3 casos típicos da multiplicação da pilhagem do erário público: a famosa ponte europa, o HPC com esclerose e o metro reduzido a autocarros onde havia um comboio, velho e alquebrado, mas havia.
Por esse país fora há tanto caso, hospitais, pontes, estradas, escolas, pavilhões, parques industriais, "and so on" que seria impossível os tribunais "fazerem justiça".
O problema está no poder que se foi abastardando. Destruiram-se serviços e competências e construiu-se o tal monstro. Multiplicaram-se formalidades e vacuidades e serviços para inglês ver.
É este estado de alma que mora em grande parte da população e que dá lenha para a fogueira. Estão à espera de um incendiário?
Na mensagem anterior havia a preocupação de manter 230 deputados na AR, para garantia da representatividade...
Subscrevo o seu comentário e, como residente em Coimbra, há mais de 40 anos, confirmo os 3 crimes que refere.