A honradez é o paradigma do atual governo. Os concursos públicos passaram a ser a norma, embora as nomeações os precedam. Não é desonestidade, é pressa; não é uma ilegalidade, é tradição. O antigo colaborador de Passos Coelho na Tecnoforma, Fernando de Sousa, ganhou um contrato de 2,5 milhões de euros para “seleção, eliminação e inventariação de fontes documentais existentes nos Governos Civis”. Por lapso, o concurso público foi posterior. Mas quem seria melhor do que Fernando de Sousa, o antigo colaborador da Tecnoforma, que ficou, só em 2003, com 82% do valor das candidaturas aprovadas a empresas da Região Centro, para selecionar, inventariar e, sobretudo, eliminar fontes documentais? Acrescente-se que o ex-sócio maioritário da Tecnoforma refere que o atual PM chamou para os órgãos sociais do Centro Português para a Cooperação – organização não governamental (ONG) financiada pela Tecnoforma – "pessoas com influência", como o então líder parlamentar do PSD, Luís Marq...